De Nova Iorque e Boston – A cena foi patética. O presidente Jair Bolsonaro, ao chegar em Nova Iorque para a Assembléia Geral da ONU que começa amanhã na cidade norte-americana e se dirigir ao hotel Omni Berkshire, onde está hospedado, foi recebido com muitas vaias e gritos como “Genocida” e “Tchuchuca do Centrão” .
A recepção, nada receptiva, foi organizada pela Comunidade Lula de Nova Iorque, “um presente para escrachar o atual presidente facista!”, disse uma manifestante.
Bastante fora do seu costume e diferente do que fez em Londres em pleno clima de funeral da Rainha Elizabeth, quando usou a sacada da Embaixada Brasileira para se dirigir a seus apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro, desta vez, sequer olhou para a turma que estava na porta do hotel tentando cumprimentá-lo.
“Eles ficaram frustrados, pois vieram de outras cidades, já que aqui em Nova Iorque Bolsonaro não tem nenhum apoiador porque Bolsonaro foi expulso várias vezes pela comunidade em ocasiões anteriores”, disse a manifestante. “Eles também estão decepcionados porque vão perder a eleição”.
Os protestantes também portavam faixas com dizeres como ” Next Stop Bangu 1″ (“Próxima parada Bangu”) e ” 51 imóveis com dinheiro vivo”. A manifestação foi coberta pela imprensa dos EUA e de vários outros países e criou curiosidade aos que passavam. Além de muitos risos, fizeram varias imagens.
As manifestações continuam amanhã com a Marcha Indígena, denunciando a escalada do desmatamento das florestas brasiliras e a violência contra os indígenas incitada pelo governo Jair Bolsonaro. No domingo, imagens sobre essas atrocidades foram exibidas em telão nno cento de Manhattan. (Fonte: Comunidade Lula de Nova Iorque. Fotos e vídeo: Comitê Pro-Lula )
Ana Alakija é jornalista com Mestrado em História pela Salem State University, Massachusetts