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Artéria digital percorre Ceilândia

Publicado em: 14/05/2011

A Associação Comercial de Ceilândia agregou a sua visão estratégica ações que visam ampliar o fomento do desenvolvimento econômico e social do ceilandense. O momento presente exige da sociedade civil organizada uma preocupação com os aspectos que envolvem a inclusão digital. É consenso que o Plano Nacional de Banda Larga – PNBL, que completa hoje um ano de existência, é um indutor da  universalização do acesso à rede mundial de computadores por parte de todos os brasileiros e, é, também, condição de manutenção de um modelo de nação desenvolvida e menos desigual.

 A massificação do acesso em banda larga e o uso de serviços de telecomunicações para todas as classes sociais independentemente de renda, é um desafio a ser enfrentados por todos os cidadãos. Entende-se que três objetivos primordiais devam ser buscados pelo programa brasileiro de banda larga: Internet mais rápida, Internet mais barata e expansão da cobertura do serviço. Há que se enxergar que Internet não como ameaça e sim manancial de oportunidades. A realidade da banda larga no Brasil nos remete a mais caras do mundo e não chega para todos.

 

A construção de uma infraestrutura para suportar o do programa é apenas o começo. Os conteúdo e as aplicações que vão rodar em banda larga fazem parte da nova economia. É impossível falar de rede, banda larga, e esquecer, também, da educação. O PNBL abre um leque de difusão de acesso a informações e ensinamentos à distância, fornecidos tanto pelo governo quanto pelas universidades públicas e privadas. Estamos falando de um revolução na forma de adquirir e comercializar produtos e serviços.

 Como exemplo, marcado por taxas de crescimento elevadas no Brasil ao longo dos últimos anos, o comércio eletrônico (e-commerce) fechará 2010 movimentando em torno de R$ 15 bilhões, quase 40% acima dos R$ 10,8 bilhões registrados em 2009. Em 2011, a tendência de expansão deve se manter. Para a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), a evolução no próximo ano ficará na casa dos 35%, mas pode ser ainda mais acelerada, dependendo de fatores como aumento do acesso à banda larga, da bancarização online e da oferta de crédito.

 E Ceilândia, como fica neste contexto? A cidade já tem instalada uma grande artéria desenvolvimento moderno, as chamadas fibras ópticas, que percorrem a infraestrutura urbana de norte a sul, ao lado dos trilhos do metrô do Distrito Federal. O que falta para que esta grande oportunidade se torne realidade no sentido de oferecer acesso a Internet de alta velocidade a toda a população, basta que o governo do Distrito Federal elabore um plano de uso destas fibras, em parceria com a iniciativa privada, de forma que empreendedores se utilizem desta infraestrutura e instalem antenas que iluminariam a cidade e ofereceriam acesso à rede mundial a preços razoáveis a população e ao setor produtivo, aumentando a oferta e barateado os atuais altos custos de acesso a Internet. A contrapartida seria os parceiros privados disponibilizarem acesso a Internet as escolas públicas, posto de saúde, hospitais e demais serviços públicos disponíveis na cidade.

 O desafio foi lançado, basta que tenhamos visão estratégica, de forma a identificarmos que a expansão da oferta do serviço de banda larga é condição de desenvolvimento social e econômico da sociedade moderna. Incentivar o empreendedorismo e as ações inovadoras, advindas deste processo, contribuirá para a diminuição dos preços do acesso a Internet ao usuário final, permitindo que toda população brasileira, em especial, a ceilandense tenha acesso a informação e construa novos conhecimentos.

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