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Bolsonaro diz, mas não vai nem buscar a união nem pacificar o país

Publicado em: 08/10/2018

Seguido por uma malta de bombados belicosos, o candidato à Presidência da República pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse hoje (8) que pretende intensificar a campanha eleitoral nos próximos dias, e que vai procurar a união para o segundo turno com os adversários derrotados e eventuais aliados.

“O discurso é de união, queremos unir o Brasil e pacificar”, afirmou o candidato à Presidência durante quase 20 minutos de entrevista, exclusiva e ilegal, segundo a lei eleitoral, concedida à Rádio Jovem Pan.

Bolsonaro confirmou que proibiu o vice-presidente, General Mourão, e o consultor econômico Paulo Guedes, a falarem sobre politica econômica, que vem prejudicando sobremaneira sua campanha. Ele disse que deu “uma canelada” neles para que “maneirem” nas opiniões. “O que eu pedi para ele [Guedes] e para o Mourão é que tenham cuidado com as palavras.” O que Bolsonaro quis dizer, é que nem seu guru econômico, nem seu vice-presidência, devem falar o que vai acontecer de fato se ele for eleito.

Economia

Questionado sobre as propostas econômicas, Bolsonaro reiterou que tem conversado com sua equipe, liderada por Paulo Guedes, e que amanhã (9) terá uma reunião. Ele destacou que pretende extinguir estatais, mas não mencionou quais, e manter o programa Bolsa Família do governo Lula, mas combatendo o que considera fraudes. “ Não podemos cortar esse programa porque seria uma desumanidade.”

Mais uma vez, ele ressaltou que é contrário à recriação da CPMF, o imposto do cheque, e disse que ao admitir que pouco entende de economia, quis demonstrar ser humilde. “Eu dou os ingredientes, eles [os integrantes da equipe econômica] fazem o bolo”, afirmou o candidato, acrescentando que pretende reduzir o total de ministérios para 15.

Política

Bolsonaro disse ainda que pretende participar de debates com o candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad. “Debater com o PT não tem dificuldade. O que o PT fez ao longo de 13 anos acredito que está vivo na memória de todo mundo, não queremos isso de volta. Eu represento, com quem está do meu lado, uma oposição.”

Questionado se pretende conversar com eventuais aliados e eleitores de centro, que não o apoiaram no primeiro turno, o candidato respondeu com bom-humor. “Não posso virar o Jairzinho paz e amor e me violentar, eu tenho de continuar sendo a mesma pessoa.”

Resumo da Opera 

O candidato Jair Bolsonaro, esconde o jogo para não revelar o que de fato vai acontecer, mas de uma coisa temos certeza, ele não vai unir e nem pacificar o país.

 

 

 

Com informações da Agência Brasil

 

 

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