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OIT e OEA alertam para desemprego juvenil na América Latina

Publicado em: 02/11/2011

Cerca de 20 milhões de jovens não estudam nem trabalham, segundo a OIT.

G1 – Com informações da Agência EFE – Milhões de jovens são as principais vítimas do desemprego na América Latina e no Caribe, indicaram de forma conjunta nesta terça-feira (1) a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização dos Estados Americanos (OEA), durante evento realizado em El Salvador.

Segundo dados da OIT, o índice de desemprego juvenil na América Latina e no Caribe é de 14,4%, o que representa cerca de 20 milhões de jovens entre 15 e 24 anos que não estudam nem trabalham.

“Temos uma dívida com os jovens”, disse a subdiretora-geral da OIT, Elizabeth Tinoco, enquanto o secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, advertiu que o desemprego juvenil “alimenta a frustração e o desalento nas novas gerações”.

Elizabeth e Insulza participaram das plenárias da 17ª Conferência Interamericana de Ministros de Trabalho (CIMT), inaugurada na noite de segunda-feira pelo presidente salvadorenho, Mauricio Funes, e que termina nesta terça-feira em San Salvador.

“O desemprego juvenil alcança níveis inaceitáveis, com taxas que duplicam o desemprego geral e triplicam o dos adultos”, afirmou Tinoco, também diretora da OIT para a América Latina e o Caribe.

Já Insulza destacou a situação de muitos jovens é “paradoxal”, pois eles “têm mais educação que seus pais, mas as oportunidades que encontram no mercado de trabalho são muito menos numerosas”.

O secretário-geral da OEA considerou um paradoxo o fato de as possibilidades de trabalho não beneficiarem todos os jovens da América Latina, embora a região tenha “uma população mais jovem que outras regiões do mundo e, portanto, mais pessoas em idade de trabalhar até as futuras gerações”.

Elizabeth afirmou que, após a crise econômica de 2008, o desemprego na América Latina e Caribe chegou a 7,1%, “a taxa de desemprego urbano mais baixa registrada na região desde meados dos anos 1990”. Segundo ela, o índice poderia cair para menos de 7% até o fim de 2011.

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