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Fórum discute direitos sexuais e reprodutivos de adolescentes privados de liberdade

Publicado em: 11/08/2011

 

O Grupo Gestor do Plano Operativo Estadual de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei em Regime de Internação e Internação Provisória do Distrito Federal (GGPOE-DF) promoveu nesta quarta-feira (10) o I Fórum de Discussão sobre Saúde Sexual e Reprodutiva de Adolescentes Privados de Liberdade do Distrito Federal. O evento contou com a participação de gestores e servidores do sistema socioeducativo, além de representantes da Secretaria da Criança, da Secretaria de Saúde e da sociedade civil.

A iniciativa teve por objetivo abordar o tema da sexualidade na adolescência e todas as transformações biológicas, psicológicas e sociais que ocorrem nesse período da vida. Para os adolescentes que cumprem medida socioeducativa as dúvidas e os conflitos dessa fase não são diferentes, porém acabam sendo agravados pela situação de privação de liberdade.
Por isso, o Fórum buscou debater formas de garantir aos adolescentes as orientações necessárias para que possam lidar com a sexualidade de forma positiva e responsável, com incentivo da adoção de comportamentos de prevenção e de cuidado pessoal. Foram realizadas mesas redondas e grupos de trabalho, que deram origem a discussões de estratégias para a composição de um documento normativo sobre diretrizes de promoção, prevenção e assistência nas unidades de internação e internação provisória.

Na ocasião, o promotor de defesa da infância e da juventude do DF, Anderson Andrade, enfatizou que a visita íntima é um dos direitos a serem garantidos nas unidades de internação. “O direito ao exercício da sexualidade é fundamental”, afirmou. Na opinião do assistente social do Centro de Internação de Adolescentes Granja das Oliveiras (CIAGO), Douglas Gomes, o tema apresentado pelo Fórum é importante por derrubar muitos tabus relacionados ao sexo, para que o assunto seja tratado com mais naturalidade. “Os direitos sexuais não podem vir desgarrados de uma mudança de hábito e de cultura. Está na hora de promovermos uma transgressão nos atuais paradigmas da nossa sociedade”, frisou.

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