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Cristiano Araújo fala da visita à China

Publicado em: 16/08/2011

Convidado para representar a Câmara Legislativa do DF na comitiva que o governador Agnelo Queiroz levou à China para oficializar a candidatura de Brasília à cidade-sede da Universíade –  jogos olímpicos universitários , o deputado distrital Cristiano Araújo (PTB) retornou certo de que a cidade estará pronta para receber o evento em 2017, caso seja confirmada sua escolha. Na viagem, ele participou das ações que buscaram divulgar positivamente a imagem de Brasília no exterior, demonstrando sua capacidade de organização para o acolhimento do grande público que costuma acompanhar as edições desses jogos e realçando a vocação que a cidade tem para grandes eventos. “Estamos com cerca de 80% da estrutura já pronta para recebe a Universíade. Com certeza faremos uma linda festa”.

Qual a sua avaliação sobre a viagem à China?

Muito positiva. Tivemos a oportunidade de demonstrar, junto com o governador Agnelo, que a nossa cidade tem vocação e está praticamente pronta a receber mega-eventos de qualquer tipo e principalmente os esportivos que movimentam a cidade e dão bons exemplos para nossos jovens. Já estamos com cerca de 80% da estrutura pronta para receber esses jogos universitários. Com certeza faremos uma linda festa.

O que leva o senhor a acreditar que Brasília vencerá a disputa?

Estamos concorrendo com duas outras cidades. Uma delas é Kocaeli (Turquia), uma cidade maravilhosa e que  tem um povo sensacional, mas eles já sediaram a Universíade em outra edição.  A outra candidata é  a cidade chinesa de Kocaeli (Taiwan), que também tem muitos atributos a que serão considerados, mas a China também já sediou os jogos. Além disso, percebemos que algumas cisões internas no país causam obstáculos que acabam tirando um pouco do brilho do espetáculo olímpico.  Não gosto de fazer previsões, mas, pelo que pude perceber nos diálogos que tivemos com representantes do governo chinês e membros da Federação Internacional de Esporte Universitário (Fisu), temos excelentes chances de sermos a cidade-sede do evento em 2017.

E qual a importância de Brasília receber um evento de jogos universitários?

Talvez a Universíade não tenha a divulgação e alcance que têm as Olimpíadas, por exemplo, no que diz respeito à sua divulgação. Mas isso não diminui a importância do evento. A cidade receberá milhares de atletas provenientes de mais de 200 países, além de suas delegações, turistas, enfim, uma movimentação extra de pessoas de todas as partes do mundo que movimentarão a economia do DF e trarão riquezas para a nossa cidade. Sem falarmos na mídia de todas essas nações que estará aqui, acompanhando nosso dia-a-dia e ajudando-nos a divulgar a verdadeira imagem da cidade que é a de um povo ordeiro, trabalhador e organizado.

Então, a importância do evento é mais econômica do que esportiva?

Não vejo dessa forma. Já nos frustramos em outra oportunidade ao nos candidatarmos sem êxito à sede das Olimpíadas Mundiais. Entretanto, isso está mudando. Temos excelentes chances de sermos uma das cidades-sede de jogos da Copa do Mundo de 2014 – e tenho certeza que levaremos essa. Com isso já teremos pronta toda a estrutura e teremos desenvolvido o now-how necessário para mantermos em nossa agenda outros grandes eventos mundiais.  A partir disso, teremos profissionais treinados e mais aptos a lidarem com o público internacional em nossos restaurantes, taxis, hotéis.Ou seja, em toda a rede de serviços. Teremos nosso turismo movimentado. Nossos monumentos visitados, nossas feiras com mais público. E, ao mesmo tempo, teremos estrelas internacionais do esporte, fazendo suas exibições e dando bom exemplo para nossas crianças e nossos jovens. Brasília só tem a ganhar com a Universíade.

Então, o senhor e o governo acreditam que virão muitos recursos?

Sim, sem dúvida. São bilhões em recursos. Em Shenzhen visitei um complexo esportivo gigantesco. Uma reunião de construções enormes que abrigam os complexos de natação,  esportes de quadra, atletismo. Edificações maravilhosas que podemos repeti-las em Brasília. Todas unidas por passagens subterrâneas, muito bem distribuídas e organizadas. Então, esse processo rende desde seu início. A partir do momento em que essas obras são iniciadas a economia começa a ser movimentada num processo que vai desde a aquisição dos produtos e insumos para a obra, como a contratação do pedreiro e do auxiliar que vão trabalhar nelas. É um processo imenso.

Mas o senhor acredita mesmo que a estrutura está adiantada? Temos problemas com a segurança, com o transporte…

Isso é verdade. Mas as ações já estão sendo tomadas para resolvermos essas situações.  Conversei com o governador Agnelo e ele me contou que está otimista em relação ao desenrolar das obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilho) e VLP (Veículo Leve sobre Pneu) que deverão estar prontos na ocasião dos jogos. Também há a previsão de realização de concursos para reforços dos quadros da Segurança Pública, as obras estão em andamento. Estaremos prontos para realizarmos todos esses eventos com responsabilidade, organização e a grandiosidade que merecem.

Então, o senhor se tornou um entusiasta da Universíade após sua viagem à China?

Já conhecia o evento, mas confesso que não tinha total conhecimento de sua amplitude. Tornei-me sim um entusiasta, mas de Brasília desde quando nasci aqui. Tenho certeza de que temos total capacidade para realizar esses jogos, temos capacidade de montar toda a estrutura e o melhor: o governo e a Câmara Legislativa estão empenhados nisso. Vamos tomar as medidas necessárias para que sua realização seja um sucesso. O governador Agnelo, eu e toda a comitiva, formada por representantes dos governos federal e local e empresários voltamos muito otimistas dessa missão.

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