Uma situação nunca antes vista na história de Brasília: divulgação de um relatório do Banco Regional de Brasília com o balanço do 1º semestre de 2011 das atividades desenvolvid pela instituição bancária. O relatório foi lido pelo deputado Chico Vigilante, líder do Bloco PT-PRB, na tribuna da Câmara Legislativa, na tarde desta quinta-feira (4), durante a sessão ordinária. O parlamentar chamou a atenção de todos para os números registrados e o serviço transparente que está sendo feito pela Diretoria do BRB:
“Sob a nova direção, o competentíssimo doutor Edmilson Gama e sua equipe, o BRB, nosso banco de Brasília, está para se transformar no Banco do Centro-Oeste. Tenho em minhas mãos o relatório do banco em 2011, que traz o diagnóstico, o projeto de gestão, as principais ações implantadas e os principais números do primeiro semestre de trabalhos realizados”, disse Vigilante.
De acordo com o parlamentar, quando a nova direção assumiu o BRB, há seis meses, encontrou uma estrutura deficiente, com carência de recursos humanos, ausência total de um modelo padronizado de atendimento, inexistência de estratégias de crescimento com vistas à portabilidade bancária, oferta limitada de produtos das carteiras de crédito de desenvolvimento e baixo volume de concessões, entre outros graves problemas, como o da área de tecnologia, com uma arquitetura tecnológica de 20 anos atrás e com um alto nível preocupante de terceirização.
O deputado apresentou os resultados obtidos pelo banco no primeiro semestre, com números positivos, bem como as novas políticas adotadas pela nova diretoria da instituição: um lucro líquido com crescimento de 9,66%, ativos total com aumento de 21,41% e no patrimônio líquido de 20,87%.
Foram abertas mais de 14 mil contas – correntes para pessoas físicas e mais de 2.900, para pessoa jurídica. Também foram inaugurados 12 novos correspondentes não – bancário, com expansão do número de lojas de 95 para 107 unidades no DF e no Entorno, com pretensão de chegar a 200 até o fim deste ano, além de mais 12 novos pontos de atendimento. O desempenho da carteira de desenvolvimento cresceu 36% em relação ao primeiro semestre de 2010. Em seis meses, o banco realizou 200 milhões de negociações e na carteira de crédito rural houve um crescimento de 82%, entre outros números impressionantes.
Vigilante sugeriu que o presidente do BRB convoque os 24 deputados distritais para apresentar os trabalhos implantados e realizados pela nova diretoria e enfatizou o apoio à nova direção, a quem chamou de correta, inteligente e competente.
– Deficiências na estrutura organizacional.
– Carência de recursos humanos – necessidade de revisão do Plano de Cargos e Salários.
– Inexistência de padrões e metodologias para controle de projetos estratégicos.
– Necessidade de revisar o Plano Diretor de Tecnologia (PDTI).
-Baixa performance dos sistemas que compõem a rotina de processamento noturno.
– Alto nível de terceirização – Dependência tecnológica.
– Defasagem tecnológica e fragilidade na estrutura dos processos de inovações tecnológicas.
– Existência de operações atípicas: aquisição de crédito junto ao FCVS e crédito a Cooperativas de ônibus.
– Desequilíbrio atuarial e financeiro da REGIUS e BRB Saúde.
– Parcerias estratégicas existentes aquém ds possibilidades mercadológicas de um Banco com o potencial do BRB.
Inexistência de estratégias de crescimento orientadas ao advento da portabilidade bancária.
– Oferta limitada de produtos das carteiras de crédito de desenvolvimento e baixo volume de concessões.
– Ausência de modelo de atendimento padronizado.
– Atuação tímida nos segmentos de Pessoa Jurídica e clientes Institucionais.
Ações Implantadas:
– Reestruturação organizacional, orientada pelas melhores práticas de gestão de risco e controle;
– Criação do Comitê de Auditoria;
– Remodelagem do processo de relação com investidores.
– Edital para realização de concurso público para adequar o quadro de pessoal.
– Revisão do Plano de Cargos e Salários.
– Realinhamento do Plano Diretor de Tecnologia da Informação aos eixos estratégicos de gestão.
– posicionamento dos canais eletrônicos como efetivo meio de negócios, de relacionamento e de serviços, alinhados à estratégias do BRB.
– Filiação Instituto Ethos da empresa responsabilidade social, implementação e aperfeiçoamento de políticas e práticas de gestão que contribuam para o desenvolvimento social e econômico sustentável.
– Compromisso com a política de gênero e raça – termo de adesão voluntária ao programa pró-equidade de gênero e raça- quarta edição, da Secretaria e Políticas para as Mulheres da Presidência da República.
– Atuação econômica alinhada às ações de responsabilidade social e ambiental, respeitando a diversidade cultural da região de atuação junto à comunidades carentes na formação de cidadania e educação financeira, por meio de parcerias com as diversas Secretarias do GDF.
– Adesão ao protocolo verde.
– Participação como patrocinador em eventos representativos ao crescimento social, esportivo e cultural.
– Governo de cooperação técnico – cientifico com a UNB.
– Prêmios conquistados no 10º prêmios E-Finance, promovido pela revista Executivos Financeiros:
-“Precificação de serviços de TI”;
– Processo de consolidação / virtualização de servidores;
– Implementação do Novo Modelo de Atendimento focado na excelência de atendimento a clientes e cidadãos do DF;
– Credenciamento com o Ministério do Exército para prestação de serviços bancários e pagamento da folha de pagamento do Comando do Exército.
– Disponibilização de contracheques dos servidores do GDF, aposentados e pensionistas do INSS no autoatendimento.
– Reestruturação da Superintendência de Produtos de Desenvolvimento em virtude do aumento do volume de propostas de negócios, ocasionado pela expansão dos créditos operacionalizados pelas Carteiras de Crédito Rural, Industrial e Imobiliários.
– Reorientação da política creditícia voltada à parte da sociedade com a maior dificuldade de acesso ao crédito:
– Programa quiosque legal – micro – empreendedores.
– Programa Minha Casa, Minha Vida – Programa do Governo Federal – Famílias com rendas de até 12 salários mínimos.
– Indústrias de panificação – modernização e adequação das panificadoras à norma reguladora Nº12 do Ministério do Trabalho.
– Puxadinhos – beneficiários amparados pela Lei Complementar Nº766 – ocupação do solo no Setor Comercial Local Sul Administrativa de Brasília – RA1 – uniformização das construções em área pública.
– Redirecionamento da atuação das carteiras de desenvolvimento, com o lançamento de produtos de crédito rural:
– Pré-custeio – antecipação de recurso para aquisição de insumos e fertilizantes antes do início de um ano – safra seguinte.
– Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) – fomentar a agricultura familiar.
– Patrocinador da Agro – Brasília, feira com o objetivo de colaborar com a participação, socialização do conhecimento junto aos agricultores e técnicos de todo o país.