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Beber ou não beber? Eis a questão…

Publicado em: 14/06/2011

 

Nem sempre combinar futebol e cerveja é sinônimo de diversão. Não é um fato incomum, nos dias de clássicos de jogos, sermos espectadores de cenas de selvageria entre torcedores oponentes. E, é claro, que o consumo de álcool agrava a situação de violência.  

Um projeto de lei de autoria do deputado Cristiano Araújo (PTB), pretende proibir a comercialização de bebidas alcoólicas, em um raio de 500 metros dos estádios, durante a realização das partidas. No texto da matéria, produtos como cachaça e cerveja não poderão ser vendidos seis horas antes da realização dos jogos, e até duas horas depois do fim dos jogos.

Para Cristiano Araújo, o objetivo da proposta é preservar as famílias. “Algumas pessoas se excedem no uso de bebidas alcoólicas, e acabam incomodando as famílias vão aos estádios para verem os jogos”, afirmou. O projeto está pronto e entrará na pauta de votação, se assim for acordado entre os líderes dos blocos parlamentares.

A proposta foi feita em parceria com O COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e o Ministério Público. As cidades-sedes terão de fazer leis para impedir a venda de álcool nos estádios do Mundial. No entanto, empresários que atuam neste ramo de vendas, com apoio do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Brasília, não querem a aprovação da lei.

Com a Copa do Mundo de 2014, todo o mundo estará com a atenção voltada para o Brasil, e seria vexatório que esse foco na violência nos estádios. Com isso, o projeto evitaria “incidentes” nos jogos e, também, a propagação de uma imagem negativa do Brasil para o mundo, caso viessem a ocorrer imprevistos nas partidas.  

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