No Distrito Federal, racionamento de água termina em 15 de Junho
A Adasa informou, por meio de nota, que a decisão do fim do racionamento foi definida “com base em estudos técnicos, que garantam a segurança hídrica e o conforto da população, e ouvido especialistas na área”. A agência ressaltou a importância da população “manter as boas práticas de uso racional e econômico da água durante o período de seca que se inicia”.
Inicio de racionamento da água de 48 horas foi negado pela Caesb
Hoje a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa) autorizou a ampliação do racionamento no Distrito Federal das atuais 24 horas de suspensão de abastecimento para 48 horas. Nas redes sociais, circula uma tabela atribuída à Caesb que mostra que o racionamento começaria neste fim de semana. Luduvice informou, no entanto, que na segunda-feira (23) a Caesb encaminhará um projeto para ser avaliado pela Adasa e que, mesmo após aprovado, o racionamento não começará imediatamente.
Cobrança da taxa extra de água no DF é suspensa por ser considerada ilegal
A decisão declarou a nulidade da cobrança da tarifa de contingência e a Caesb não pode mais realizar a cobrança. A sentença não prevê a devolução dos valores já pagos.
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“Tendo em vista que essas obras precedem a crise hídrica e que não foram anunciadas novas medidas de cunho estrutural, ganha força a tese de que a tarifa extra serve apenas para obtenção de recursos financeiros, como mera fonte arrecadatória”, continuou.
Racionamento de água no DF é branco, elitista e classista
Entretanto, a mídia hegemônica difunde o discurso da consciência ambiental individual, superdimensiona a coleta seletiva de lixo residencial, o banho cronometrado, a economia de água doméstica, o racionamento que afeta somente às famílias, quando na realidade as famílias produzem 7,5% do lixo no Brasil e a coleta seletiva residencial, por exemplo, tem um impacto praticamente zero na preservação do meio ambiente, considerando que 3% (de 7,5% que é produzido) do lixo doméstico é reciclado
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O professor citou o uso excessivo de água nos estabelecimentos comerciais para o agravamento da situação da cidade, aliado ao uso inadequado pelos moradores. “Os abatedouros de frangos retiram água de poços artesianos. Em média, se produz 60 mil frangos por ano, cada um desses gastando 15 litros de água na limpeza, por baixo”, diz. “O Lago Sul tem um gasto médio por habitante de 700 litros/dia, quando o normal é que se gaste cerca de 150 litros. O indivíduo vai encher piscina, lavar calçada, é um uso perdulário da água. Nós não vamos conseguir mudar o regime hídrico da região dessa forma”.