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Pacheco fica “magoadinho” com verdade dita por Lula

Publicado em: 20/03/2022

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), está “magoadinho” com Lula. Ele rebateu neste domingo, 20, as críticas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre o Congresso Nacional presidido por ele.

Sem papas na língua, Lula afirmou ontem, 19, durante evento do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) em Londrina, no Paraná, que a atual legislatura é talvez o pior Congresso que tivemos na história do Brasil. O que a maioria dos brasileiros concorda inteiramente segundo pesquisas.

Em nota, Pacheco disse que a declaração de Lula é “deformada, ofensiva e sem fundamento, fruto do início da disputa eleitoral que faz com que seja ‘interessante’ falar mal do Parlamento”.

O senador, que também quase foi candidato a presidente na próxima eleição, disse que o Legislativo é a síntese dos defeitos e das qualidades de um Brasil construído por sucessivos governos e aprovou reformas que estavam engavetadas há anos. “Entre elas a da Previdência, o Marco do Saneamento, a autonomia do Banco Central, a nova Lei Cambial, a nova Lei de Falências, a nova Lei de Geração Distribuída, a Lei do Gás, a capitalização da Eletrobras e outros marcos do sistema elétrico, além da Lei das Ferrovias, da Lei da Cabotagem (BR do Mar) e a reforma da Lei de Segurança Nacional”.

Todas reformas que prejudicam o Brasil e o trabalhador.

E continua: “O Congresso também se posicionou fortemente em defesa da democracia quando arroubos antidemocráticos assombraram a Nação. E foi esse mesmo Congresso que validou as urnas eletrônicas ao rejeitar a ideia do voto impresso”, disse o presidente do Senado.

Durante o encontro com o MST, Lula criticou o orçamento secreto. Segundo o petista, a distribuição de recursos por meio de emendas controladas pelo Centrão fez com que a Câmara passasse a governar o País no lugar do presidente da República. Mas a relação do petista com o Congresso foi marcada, no entanto, pelo escândalo do mensalão, esquema de compra de votos de parlamentares que ameaçou derrubar o primeiro governo do petista, em 2005. A revelação feita pelo então deputado Roberto Jefferson (PTB) de que deputados recebiam uma espécie de mesada para votarem a favor dos projetos do governo virou ação penal julgada pelo Supremo Tribunal Federal em 2012 – 25 réus foram condenados.

Rodrigo Pacheco sonha em continuar presidente do Senado na próxima legislatura.

 

 

Com informações do Estadão

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