A deputada federal e pastora Flordelis, apontada pela Polícia Civil como mandante do assassinato do esposo, o pastor Anderson do Carmo, entregou à Justiça, nesta terça-feira (25), seu passaporte comum e o diplomático.
“A defesa vem em obediência fazer a entrega do passaporte comum e diplomático. Tão logo tomamos conhecimento, aqui estamos para fazer a devida entrega”, disse a defesa da parlamentar, que está proibida pela Justiça de sair do país.
Flordelis foi agraciada pelo governo Bolsonaro com um passaporte diplomático em 2019, e o documento tem validade até 2013. Este tipo de passaporte, normalmente, é concedido a integrantes do corpo diplomático brasileiro e pessoas envolvidas em missões internacionais – o que não era o caso da pastora.
Além do passaporte diplomático, a “intimidade” de Flordelis com a família presidencial pode ser observada nos encontros privados entre ela e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e também nas inúmeras postagens que ela fazia se mostrando “próxima” ao presidente.
Michelle Bolsonaro, inclusive, já chegou a se referir a Flordelis, nas redes sociais, como “amada irmã em Cristo”.
Cheque e Mate
Uma foto de Flordelis ao lado da primeira-dama Michelle Bolsonaro ganhou as redes sociais nesta segunda-feira (24). A dupla tem o nome envolvido em investigações e ganhou até apelido.
Flordelis foi acusada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (24) de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo.
A parlamentar é acusada de homicídio triplamente qualificado, associação criminosa, uso de documentos falsos e falsidade ideológica. Ela não foi presa por ter imunidade parlamentar.
Já Michelle voltou a ganhar os holofotes após o presidente Jair Bolsonaro ameaçar agredir um jornalista que o questionou sobre os depósitos na conta da primeira-dama que totalizaram R$ 89 mil.
Nas redes a dupla virou “cheque e mate” e Flordelis ganhou até encarte de “palestra”: “Como colocar seu marido nos braços de Jesus”.
Revista Fórum