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Mourão chega aos Estados Unidos pra consertar os estragos de Bolsonaro

Publicado em: 05/04/2019

O vice-presidente da República no Brasil, General Hamilton Mourão está nos Estados Unidos para uma visita de meia semana. Suspeita-se que a sua missão nos Estados Unidos é “consertar” o “estrago” que o presidente brasileiro Jair Bolsonaro fez no país estadunidense durante a sua visita no mês de março.

General Mourão está nos Estados Unidos de hoje (5) a domingo em Boston e em Washington de 8 a 10. Em Boston ele fará uma palestra na Universidade de Harvard, sobre os “Cem Primeiros Dias” do atual governo brasileiro na Brazil Conference, organizada pela Universidade de Harvard. Em Washington, o presidente encontrará com oficiais do governo Donald Trump e representantes de corporações.

Amanhã (6, sábado), o vice-presidente será cobrado publicamente por brasileiros ativistas e residentes em Massachusetts sobre as declarações desastrosas dadas pelo presidente Jair Bolsonaro ao canal de TV Fox News durante a sua visita aos EUA.

Bolsonaro referiu aos brasileiros que residem no país norte-americano como não possuidor de boas intenções, e que a maioria migra para os Estados Unidos com a intenção de se tornar ilegal. Na semana da sua viagem aos Estados Unidos, o presidente Bolsonaro teria dito que os brasileiros no exterior envergonham o Brasil. A cobrança ao general Mourão será feita através de um protesto público amanhã, sábado, dia 6, às 16 horas, em frente ao Science Institute do MIT.

Bolsonaro não inspira confiança

O presidente Bolsonaro cometeu uma série de impropriedades nos Estados Unidos e provocou indignações e risos. Uma delas foi levar seu filho senador Flávio Bolsonaro para o encontro com o presidente Donald Trump, quando na delegação brasileira estava presente o chanceler das Relações Exteriores Ernesto Araújo.

Outra foi visitar a CIA e o FBI ‘de surpresa’, um encontro que inclusive não estava previsto na sua agenda (Na cultura norte-americana, pessoas educadas não batem na porta do vizinho sem telefonar antes e pedir permissão). Por um momento, o presidente Bolsonaro “desapareceu” da escolta norte-americana para passar num shopping e comprar camisetas e roupas íntimas.

Como extensão da sua viagem internacional, ele visitou o Chile. Lá, ele dividiu o país com o mal-estar político que criou entre os chilenos.  E teve que antecipar a volta ao Brasil de sua visita aos países árabes por conta da sua interferência num conflito Israel-Palestina que dura anos e que nem a ONU se considera com poder de julgar. Sem contar que suas posições no conflito provocaram uma guerra com os pecuaristas brasileiros exportadores de carne “halal” para o mundo islâmico. Diga-se de passagem, apoiadores do presidente.

No seu retorno ao Brasil, Bolsonaro assumiu posições contrárias a sua base política abrindo uma crise com o Congresso brasileiro. Em suma, o presidente brasileiro não inspira ”confiança” nem ao governo nem aos investidores norte-americanos.

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