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Sem traquejo para liturgia da cerimônia, deputados do PSL criticam fala de Rosa Weber

Publicado em: 10/12/2018

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber,  durante a cerimônia de diplomação de Jair Bolsonaro (PSL) e Hamilton Mourão (PRTB) usou da sua prerrogativa de presidente da Corte, para falar de direitos humanos, data comemorada no dia de hoje (10/10), quando o Tratado Internacional de Direitos Humanos completa 70 anos.

Apenas para 700 convidados vips, a presidente do TSE usou a Tribuna por cerca de 20 minutos,  ressaltando a importância dos governantes de proteger direitos básicos a todos os cidadãos do mundo. “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos, sem distinção de raça, língua, crença, origem nacional, orientação sexual, identidade de gênero, ou qualquer outra condição”, afirmou.

Considerada o pilar do reconhecimento da dignidade humana, e o fundamento da liberdade, da justiça e da paz para todos os povos, a data comemorativa recebeu da ministra a ressalva de que as minorias não devem ter suas posições “abafadas” pelas maiorias. “Em especial aquelas estigmatizadas e em situação de vulnerabilidade”, como recomenda o Tratado.

Mas ao invés de louvar o lúcido discurso da Ministra, os deputados federais eleitos pelo partido de Bolsonaro, tomaram as palavras de Weber como carapuça. A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), recordista de barracos em seu partido, disparou: “Fora de tom e de propósito. Desnecessário”(sic), sem esconder que está cumprindo o scrip de “demonizar” as “Cortes”

No mesmo tom uníssono com o de Joice,  Carla Zambelli (PSL-SP) também criticou o tempo utilizado pela presidente do tribunal e defendeu que houvesse réplica a ela (sic). Não existe réplica em solenidade de posse, a não ser é claro, em algumas conjuntos habitacionais populares, na posse do sindico de condomínio.

Já o “nobre” deputado eleito Luiz Philippe de Orleans e Bragança, também cumprindo o script, classificou o discurso como “inadequado”. Talvez constrangido, não explicou o que é “inadequado” na sua principesca opinião de soldado mandado.

Já a deputada de extrema-direita Bia Kicis,  representante do DF pelo PRP, mas de malas prontas para o PSL, também se sentiu incomodada com o discurso da ministra Rosa Weber, e disse que a posição da ministra era uma “aulinha”. Aulinha que ela cabulou no curso de direito.

 

 

Com informações da Ag.Brasil e Congresso em Foco

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