Terceira idade merece menos violência e mais atenção

Publicado em: 17/06/2011

Ontem foi comemorado o Dia Mundial de Combate à Violência contra o Idoso. Hoje dia 17de Junho, às 15 horas, no plenário,  por iniciativa do Deputado Distrital Evandro Garla (PRB-DF) à Câmara Legislativa do Distrito Federal discutirá, em audiência pública, a questão da violência contra o idoso.

Atento ao desrespeito e com o aumento dos índices de violência contra as pessoas da chamada “melhor idade”, Garla resolveu debater a questão, que gera preocupação de toda a sociedade. “Quando olhamos profundamente o problema social da violência contra os idosos, observamos duas dimensões: tanto a visão negativa do envelhecimento, quanto a própria aceitação do idoso sobre sua condição”, afirma Evandro Garla.

Segundo o deputado distrital – que também é Ouvidor da Câmara e, portanto, está a par da questão – a violência contra o idoso (não só a física, como também psicológica) acomete pessoas de todas as classes sociais. “Na maioria das vezes a agressão vem de pessoas da própria família ou próximas a ele. O abandono nos asilos, a falta de carinho, a pressão psicológica e o descaso são formas de agressão que muitas vezes passam despercebidas. No entanto, cabe à família proporcionar bem-estar ao idoso, e ao poder público dar garantias de qualidade de vida a esses cidadãos”, defende.

Atualmente, o envelhecimento populacional tornou-se um dos maiores desafios para a esfera governamental, sobretudo para a saúde pública. Com base nessa realidade, Evandro Garla pretende discutir a questão de forma ampla. “Os maus tratos ao idoso podem se configurar desde um dano físico real, ou a angústia mental, até a negação dos serviços médicos e sociais necessários”, afirma.

“Cabe ao Distrito Federal, amparado no Estatuto do Idoso, garantir os direitos fundamentais às pessoas da terceira idade, para que estas possam gozar de todas as oportunidades e facilidades, sobretudo para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade”, conclui o deputado.

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