Os cabeças de bagres querem nos levar pro passado

Publicado em: 28/06/2019

Ninguém consegue explicar como esse governo com maior número de cabeça de bagre que já assumiu a presidência da República, insiste tanto em nos levar para o passado. Não é para um passado de glória, mas um passado de horror e tristes lembranças.

Hoje (28) o cabeça de bagre número 2, Hamilton Mourão, vice-presidente em exercício,  disse que o governo deve promover a volta de “educação moral e cívica” aos currículos escolares, em discussão no Ministério da Educação. Para ele, o ministério tem sido “um local de combate”, mas que a volta da disciplina está no “radar” do presidente Jair Bolsonaro.

“Vocês sabem que o ministério [da Educação] tem sido um lugar de combate direto. Não se desmancha tudo que existe lá da noite pro dia. Tem que ser um trabalho bem organizado. Mas é determinação e a diretriz do presidente que matérias dessa natureza retornem”.

Ou seja, Mourão assume que os cabeças de bagre que por ora estão no governo querem destruir tudo que já foi conquistado até aqui. Com muita luta e muita determinação das forças progressistas desse país. Que depois de 500 anos de entreguismo e atraso, conseguiram mínimos avanços.

Ele  ainda contou que estudou nos Estados Unidos durante sua adolescência e havia, segundo ele, uma disciplina semelhante à educação moral e cívica, acrescentando que não se trata de algo relacionado a um campo ideológico específico. “Vi uma matéria chamada civis, que era exatamente ensinar a Constituição, formação da nacionalidade, todas as coisas que eram ensinadas em educação moral e cívica. Isso não é uma coisa da direita nem da esquerda, isso é educação”.

Eixos

Mourão disse ainda que o governo de Jair Bolsonaro trabalha com três eixos. O primeiro é o econômico, a cargo do ministro da Economia, Paulo Guedes. O segundo é o da segurança pública, sob o comando do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. E o terceiro é a agenda de costumes (sic). “É um projeto caro ao presidente, e isso está sendo conduzido por ele, pessoalmente”. O presidente só conduziu o pais ao caos até agora.

Mourão é um vice-presidente patético que tem tomado bordoada de todos os lados, tanto dos filhos do presidente, como do astrólogo-guru, que orienta as ações do governo de bagres, um imbecil que mora nos EUA e que se auto-promove xingando quem se opõe a ele, e tão somente a ele, pouco se importando com nosso país, menos ainda com seus lunáticos seguidores.

Portanto, ao dizer que o presidente tem uma pauta “de costumes”, e que “é preciso cuidado para não tirar o governo do rumo que pretende seguir”, Mourão, está confessando que esse governo quer intervir na vida pessoal das pessoas, e que isso só pode ser sugestão do lunático do astrólogo-guru. Ainda acrescentou:  “O presidente já se deu conta disso, ele não abandona o compromisso que ele tem com as pessoas que o elegeram, mas ele sabe que determinados movimentos não podem ser feitos pela conjuntura que se vive hoje no mundo como um todo”.

O resumo das palavras finais de Mourão: Ele diz que o presidente quer implantar o fundamentalismo religioso no Brasil, mas que ainda não o fez, por conta das pressões internacionais.

Esses cabeças de bagres!

 

 

Artigos relacionados