O Sindicato dos Agentes de Reintegração Social do Distrito Federal (Sind-ATRS/DF) decidiu manter a paralisação, iniciada na última segunda (20), mesmo depois da decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que considerou ilegal a greve e determinou que os servidores retomassem imediatamente as atividades, sob pena de multa diária é de R$ 30 mil. A Secretaria da Criança diz que as negociações com a categoria estão em curso.
O Sind-ATRS-DF informou que não recebeu nenhuma notificação da Justiça, mas que mesmo que receba, a greve continuará até que os servidores julguem necessário. A entidade sindical afirma que entende que o movimento é legítimo. Na decisão, o TJDFT sustenta o entendimento de que a suspensão das atividades pode violar a dignidade dos menores internos.
A categoria marcou nova assembleia para esta quinta (23), em frente ao Palácio do Buriti, para decidir o futuro da paralisação e com a paralisação, os menores infratores estão sem oficinas e atividades de recreação, além da falta de profissionais para a escolta, além da incerteza quanto à visita de familiares neste fim de semana.
Os agentes reivindicam reajuste salarial de 20% a 25%, liberação de porte de armas e a criação de carreira própria para a atividade socioeducativa, que atualmente se enquadra na carreira pública de assistência social.