O Distrito Federal tem uma frota cinco vezes menor que a cidade de São Paulo, mas tem mais pardais e radares eletrônicos. Com 810 equipamentos de fiscalização eletrônica, o DF numa proporção de um para cada 1.698 carros. Dos quase R$ 1 milhão em multas pagas ao Departamento de Transito (Detran-DF) e Departamento de Estradas de Rodagem (DER) do DF, nos seis primeiros meses de 2012 quase R$ 700 mil emitidas por radares eletrônicos.
Já na capital paulista, são 6.725 veículos para cada um dos 582 pardais e barreiras eletrônicas e na opinião do especialista em trânsito Flávio Dias, comparação preocupa, porque segundo ele, a fiscalização é eficiente apenas quando se tem uma segurança viária eficaz. “Esse excesso de pardais me parece mais uma preocupação com arrecadação do que com a segurança viária. Enquanto não oferecerem mais condições de segurança nas vias no DF, não há necessidade de caprichar na fiscalização”, explica.
O Detran-DF e DER rebatem, dizendo que os equipamentos têm finalidade de segurança das vias e não lucro e que o DF precisa de mais radares do que a cidade de SP por ter uma área maior, menos congestionamento e vias mais rápidas, o que justificaria fiscalizar a velocidade dos veículos. O fato é que algumas vias do DF são as campeãs em pardais e um bom exemplo é o Eixão, que tem apenas 16 quilômetros, tinha 22 radares até o ano passado, mas com os novos equipamentos instalados neste ano, são 31, o que dá um radar a cada 500 metros. Na Estrada Parque Taguatinga (EPTG) são 50 radares ao todo, o que dá praticamente um pardal a cada 250 metros.
Com informações de R7DF.
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