Câmara debate expansão do programa BRB Conveniência

Publicado em: 31/08/2012

A Câmara Legislativa realizou nesta quinta-feira (30) audiência pública para debater a expansão do programa BRB Conveniência, que conta com empresários parceiros para a execução de atividades bancárias de caráter acessório, tais como recebimento de contas, saques, depósitos. A realização da comissão geral foi proposta pelo deputado Wasny de Roure (PT), líder do governo na Câmara Legislativa. 

O distrital destacou em seu pronunciamento que o BRB foi o primeiro banco a criar correspondentes bancários no país e que atua em locais em que as demais instituições financeiras não abrem agência por não enxergarem perspectivas de lucro. "A conveniência é uma iniciativa que gera emprego e renda e que deve continuar em expansão. Desde o início de 2011 até a presente data, o número de BRBs Conveniência mais que dobrou, saindo de 92 unidades para 200", explica Wasny de Roure. 

O presidente do BRB, Jaques Pena, disse que a parceria entre o banco e os empresários permite que serviços bancários cheguem a pessoas de áreas não contempladas com agencias bancárias. "Ao investir na ampliação do BRB conveniência não estamos precarizando o atendimento. O banco está saudável, contratando funcionário e abrindo agências. O presidente também comentou os lucros obtidos pela instituição. "Com lucro de R$ 115 milhões tivemos o melhor primeiro semestre da história", afirmou o presidente. 

De acordo com o presidente da Associação dos Correspondentes BRB, Eder Pereira,  o programa atende às pessoas mais carentes e é parceiro do governo em seus programas sociais e erradicação da pobreza. Para o superintendente dos correspondentes do BRB, Humberto Augusto Coelho, a conveniência favorece o desenvolvimento das cidades do DF, pois aumenta o fluxo de pessoas e a movimentação no comércio. 

Parlamentares – Diversos parlamentares prestigiaram a comissão geral para discutir o programa BRB Conveniência. Em seus discursos, o deputado Chico Leite (PT), Arlete Sampaio (PT) e Dr. Michel (PEN) recordaram a luta contra a privatização do BRB e a importância de se manter um instrumento de fomento do desenvolvimento econômico do DF. 

Agaciel Maia (PTC) sugeriu que o pagamento dos créditos do programa Nota Legal sejam pagos em uma conta do BRB. Já Roney Nemer (PMDB) recordou que, em governos anteriores, houve perseguição a correspondentes que tentaram se organizar em uma associação.  

Bruno Sodré – Coordenadoria de Comunicação Social

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