Começou ontem (17) na Rede Globo a minissérie Brado Retumbante, que promete contar a história do advogado e político Paulo Ventura, vivido pelo ator Domingos Montagner, que acaba se tornando presidente do Brasil, cargo que deve ocupar por 15 meses. Independente de qual seja o enredo ou se a obra é de ficção, o Câmara em Pauta não pode deixar de fazer eco à reclamação de brasilienses via rede social na noite da estreia: a Capital Federal foi esquecida e o centro do poder está locado no Rio de Janeiro.
Outra crítica que foi feita nas redes é o fato de a minissérie apresentar o presidente Paulo Ventura como um homem honesto, mas com “mulherengo” e ter escolhido um ator parecido com o político mineiro e provável candidato do PSDB à presidência em 2014, Aécio Neves.
De acordo com o autor Euclydes Marinho, a trama traduz um incômodo com a corrupção do país, mostrando um presidente da República “íntegro e honesto”. O diretor Ricardo Waddington, por sua vez fez questão de afirmar que O Brado Retumbante “é tudo ficção. Não tem nada a ver com alguém que está na política ou passou por ela”.
Outro comentário recorrente é o fato de Paulo Ventura assumir a presidência após a morte acidental do Presidente e do Vice, que morrem após queda do avião, mas dificilmente essas duas figuras políticas viajam juntas e sobre o “bom mocismo” que traz aquele velho clichê: os bons sempre vencem no final.
Esqueça as marchas contra a corrupção e outros episódios de denúncia e certas manobras como a mudança da capital do país. Qualquer semelhança deverá ser como mera coincidência. Ou vice versa…
