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Com impeachment ou não, cabo de guerra é grito de armas na Câmara Legislativa

Publicado em: 11/11/2011

Hoje, quinta-feira (10), um dia depois dos cinco pedidos de impeachment contra o governador Agnelo Queiroz serem protocolados na Câmara Legislativa do Distrito Federal, a base aliada e a oposição aproveitaram a sessão plenária para medir forças num cabo de guerra, e ver quem grita mais alto para garantir sua versão.

A Câmara Legislativa deve arquivar os pedidos de impeachment apresentados na Casa pelo DEM, pelo PSDB e por um advogado nesta quarta-feira (9). Segundo parecer da procuradoria da Câmara, os pedidos não cumprem requisitos legais para serem levados à frente. O presidente da Casa, deputado Patrício (PT), deve comunicar oficialmente a decisão nesta sexta-feira (11), pela manhã.

O provável desfecho dos pedidos não impediu que o clima esquentasse na sessão plenária. A deputada Celina Leão (PSD), por exemplo, não perdeu a oportunidade de radicalizar e declarou que o lobista Daniel Tavares “está em cárcere privado ou foi comprado”, ao comentar as gravações feitas em defesa do governador Agnelo Queiroz, após acusá-lo por diversas vezes na imprensa nacional e num depoimento colhido na casa da deputada Eliana Pedrosa (PSD).

A distrital também pôs em dúvida as declarações recentes do deputado Chico Vigilante (PT), que divulgou publicamente que o chefe de gabinete da deputada Eliana Pedrosa estava presente no depoimento feito a elas. “O assessor estava presente, mas isso não consta em nenhuma fita gravada. Como o deputado teve acesso a essa informação?”. Para Celina Leão, o petista esteve com o Daniel Tavares ou com algum interlocutor dele.

O líder do PT, por sua vez, não se fez de rogado e assegurou que os pedidos de abertura de CPI contra o governador Agnelo vão certamente para o lixo. Para Chico Vigilante, nenhum deles têm base legal. Ele também criticou o ato político de deputados federais e senadores do DEM e PSDB e chamou a iniciativa de molecagem.

O líder do governo, Wasny de Roure (PT), também criticou a manifestação política realizada dos políticos oposicionistas com mandatos no Congresso Nacional. Wasny disse que o debate das questões sobre o governo Agnelo Queiroz deveriam estar restritas ao DF.

“Todas as denúncias levantadas já estão sendo apuradas pelo STJ, TCU e Controladoria Geral da União”, ressaltou o parlamentar, sustentando que as ações dos parlamentares de fora de Brasília buscavam apenas espaço na mídia. “Eles não tiveram sensatez”, acusou.

 

 

 

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