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Liliane Roriz cobra mais autoridade do GDF contra paralisações de ônibus

Publicado em: 21/09/2011

A presidente da Comissão de Assuntos Sociais, deputada Liliane Roriz (PRTB), criticou duramente nesta quarta-feira (21) a postura do governo do Distrito Federal em conduzir as negociações entre empresários e o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal. A revolta da parlamentar é reflexo das constantes paralisações relâmpago do transporte coletivo que ocorrem na capital federal. As declarações foram feitas durante um encontro com lideranças comunitárias do Distrito Federal.

De acordo com o sindicato da categoria, os donos das empresas de ônibus estão cumprindo o combinado, mas a falta da assinatura do acordo coletivo motiva os rodoviários a se mobilizarem em busca de garantia jurídica. “Posso estar errada, mas não interessa à população quem assinou ou deixou de assinar acordos. Onde está o Governo, responsável por fiscalizar e gerenciar as concessões públicas?”, cobrou a parlamentar, que também utilizou o Twitter para mostrar indignação sobre o caso.

A distrital lembrou que já nesta legislatura os deputados conseguiram aprovar o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade do Distrito Federal e Entorno (PDTU) com a mesma promessa de solucionar as questões do Transporte.  “Estamos diante de uma queda de braço entre o Sindicato dos Rodoviários e o sindicato dos patrões e cabe ao Estado intervir nesse impasse. Não podemos deixar a cidade dormir mais uma noite na incerteza de que amanhã teremos ou não ônibus circulando na cidade. O nosso transporte público já é precário demais para esse tipo de situação”, reforçou.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, paralisações relâmpago como a que ocorreu na manhã desta quarta-feira (21) podem voltar a acontecer na capital. Os sindicalistas também não descartam a possibilidade de greve até que o Acordo Coletivo de Trabalho seja assinado pelos representantes das empresas de ônibus. “A população – que já é tão sofrida em áreas como educação, saúde e segurança – não merece ser penalizada por uma questão tão pequena como a alegada pelas partes”, alegou.

Na paralisação desta quarta-feira, pelo menos 300 veículos permaneceram parte do dia parados em cidades como Ceilândia e Santa Maria por conta da mobilização.

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