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Sem acordo entre professores e governo, greve das federais deve continuar

Publicado em: 24/07/2012

Terminou sem acordo a reunião entre representantes dos professores das instituições federais de ensino em greve com integrantes do Ministério do Planejamento, em Brasília nesta segunda (23) e o encontro deve se repetir nos próximos dias. Os docentes não chegaram a apresentar uma contraproposta para o governo, mas explicaram por que não aceitam a proposta original.

Quase todas as instituições já aderiram à greve iniciada em 17 de maio, menos a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Até agora são 58 universidades paradas total ou parcialmente.

De acordo com Marinalva Oliveira, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o movimento apresentou sua visão e o ministério ficou de estudar. “Apresentamos nossas propostas. O governo disse que precisa processar tudo o que foi dito e que responderá o mais breve possível. Esperamos que seja indício de que vai continuar negociação”, afirmou. Ainda segundo ela, a proposta do governo cria distorções e desestrutura ainda mais a carreira, favorecendo apenas uma pequena parcela dos docentes, que são os professores titulares.

No último dia 13 o governo federal apresentou uma proposta para os professores grevistas e o Andes-SN recomendou que fosse rejeitada (+aqui). Entre os pontos principais da oferta do governo, está um reajuste de até 45% para os docentes, dividido em três anos, com um percentual menor para professores em início de carreira. O governo propôs a diminuição dos níveis da carreira de professor universitário, de 17 para 13, para facilitar a progressão dentro da profissão.

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