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CPMI do Cachoeira: Com quantos acordos se assa uma pizza?

Publicado em: 17/05/2012

Até o fim da CPMI do Cachoeira, podemos descobrir com quantos acordos se assa uma pizza. Um acordo político entre governo e oposição deve garantir que governadores sejam deixados de fora das investigações que devem apurar ligações entre o comando nacional da empreiteira Delta e de parlamentares na CPMI do Cachoeira, deixando o foco apenas em agentes secundários no esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Além do arquivamento de pedidos de quebra de sigilo das contas da empreiteira e de seu ex-diretor, Fernando Cavendish, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) também foi deixado de lado. A informação foi divulgada nesta quinta (17), em reportagem publicada pela Folha de S.Paulo.

A decisão teria ocorrido depois que PT e PMDB ameaçaram aprovar na sessão de hoje a quebra de sigilo telefônico do governador Marconi Perillo (PSDB-GO), suspeito de ter vendido uma casa a Cachoeira. Em resposta, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR), mandou dizer ao relator Odair Cunha (PT-MG) que apresentaria um requerimento igual contra os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF), também suspeito de envolvimento com o grupo do bicheiro, e de Sérgio Cabral (PMDB-RJ), que aparece em fotos e vídeos com Cavendish.

O resultado é que na sessão de hoje não serão votados requerimentos de convocação. 

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