A paralisação de professores da rede pública do Distrito Federal entra no terceiro dia e até agora nenhum avanço nas negociações, já que nem o GDF nem o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) cederam um milímetro (veja matéria). A categoria cobra o cumprimento de acordo feito em abril do ano passado e por seu turno, a secretaria de Educação alega o teto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para não atender às reivindicações do movimento.
De acordo com informações do Sinpro-DF, a adesão da categoria tem aumentado e há adesão em todas as regiões administrativas, tendo alcançado 70% dos professores em todo DF. Em Brazlândia e em Santa Maria a adesão é de 80% e conta inclusive com o apoio da maioria dos professores com contratos temporários. Já em Sobradinho o saldo de adesões é de 73% e atinge 72% das turmas. No Gama, Planaltina e Samambaia, a adesão é de 70% e Paranoá, Recanto das Emas e Taguatinga 60% dos professores paralisou.
Hoje pela manhã os professores participaram de mobilização na Praça do Buriti, em apoio às mobilizações de outras categorias, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. A próxima assembleia está agendada para o dia 20 de março na Praça do Buriti, mas há um calendário de atividades de mobilização definido.
Movimento nacional – Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), uma mobilização deflagrada no restante do país atingiu os 23 estados e diferente do DF, onde foi deflagrada greve por tempo indeterminado, a mobilização nacional termina na sexta (16) e o objetivo é exigir que os governos cumpram a lei que institui o piso salarial nacional da categoria em R$ 1.451,00 para docentes em início de carreira e com carga horária de 40 horas semanais.
Secretarias de governos estaduais e municipais afirmam que estão em negociação com os representantes dos docentes e buscam medidas para adequar o pagamento ao novo piso nacional do magistério.
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