CÉSAR FONSECA – Não é possível carregar por muito tempo nas costas um nazifascista como Bibi Netanyahu, como vinha fazendo Joe Biden.
Se ele não desse um tranco no ditador de Israel, estaria entregando, de bandeja, a vitória para Trump em 2024.
Quem tem ku, tem medo!
Donald, o ultradireitista do partido Republicano estava torcendo em silêncio para Biden ir adiante em sua loucura de continuar dando corda para o sionista Bibi, disposto a matar todo mundo na faixa de Gaza.
Cabeça de ponto do império, Bibi quer limpar o terreno para as multinacionais do petróleo explorarem as reservas de gás na Palestina.
Trata-se de projeto imperialista de grilagem internacional de terras ricas no ouro negro do qual os Estados Unidos dependem, visceralmente.
Aquele maluco do ministério judeu que defendeu bomba atômica sobre os palestinos tinha apenas vocalizado a alma assassina de Netanyahu, que lhe pediu para calar a boca, de modo a não atrapalhar os planos sinistros pretendidos pelos loucos de Israel e de Washington.
O perigo, no entanto, não passou.
O fundamental é compreender o óbvio: a única força que pára esses malucos é a opinião pública politicamente mobilizada.
Se o mundo continuar indo às ruas, em graus cada vez mais intensos, o massacre genocida é interrompido.
Nem Hitler ousou fazer genocídio tão às claras.
Escondeu seus propósitos enquanto podia, de exterminar judeus.
Foi desmascarado porque perdeu a guerra.
Se tivesse ganhado, teria mantido silêncio sobre o crime, enquanto fosse possível.
Perdeu a guerra, mas, infelizmente, ganhou a paz.
Afinal, os nazifascistas como Biden e Bibi estão comprovando a previsão de Fidel Castro: o outro nome do fascismo é a democracia ocidental bancada por dólar, com dolarização do mundo.
O erro do maluco Bibi foi o de achar-se invulnerável e, portanto, não ter mesmo de mostrar, abertamente, suas intenções assassinas.
Expôs-se demais e colocou em perigo aquele que o financia, Biden, comandante do império nazifascista americano.
A falsa democracia – do dinheiro – americana iria para o brejo, se Biden não tivesse dado chega prá lá no ditador de Telavive.
A lição essencial que a humanidade aprende nesse momento é clara: o que não pode acontecer é deixar de encher as ruas das capitais do mundo.
A multidão ávida por paz e amor tem sua missão maior: demonstrar repúdio aos genocidas que ousam não ter medo de sua própria exposição inescrupulosa.
Eles têm que ficar expostos para serem anulados pela consciência cidadã do mundo civilizado.