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Lojistas do BRB Conveniência reclamam de falta de apoio do banco

Publicado em: 26/08/2015

Comerciantes que operam lojas de conveniência em parceria com o Banco de Brasília (BRB) participaram de audiência pública da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Câmara Legislativa, na manhã desta quarta-feira (26), para discutirem alternativas de melhoria do relacionamento entre lojistas e representantes do banco. Os comerciantes apresentaram muitas queixas sobre a falta de diálogo com o banco. A iniciativa do debate foi do deputado Wasny de Roure (PT).

Wasny enfatizou aos participantes da audiência a "relevância do papel social" desempenhado hoje pelas lojas de conveniência e defendeu a necessidade de o banco ouvir sempre as reivindicações apresentadas pelos comerciantes. "Essas lojas de conveniência estão colaborando com o desenvolvimento do próprio BRB, além de incentivar a economia local de várias cidades, onde o banco sequer tem agência", justificou o parlamentar.

O presidente da CEOF, deputado Agaciel Maia (PTC), também fez um apelo ao banco para que possa melhorar o diálogo com os conveniados, no sentido de garantir a continuidade daqueles serviços. "O BRB Conveniência é uma conquista dos próprios moradores do DF, por isso o banco não pode pensar apenas em lucro", exortou.

O presidente da Fecomércio, Adelmir Santana, sugeriu à diretoria do banco que reveja a exigência de os conveniados terem que depositar R$ 20 mil reais para terem direito ao negócio. "Esse custo pode parecer pequeno mas traz dificuldades enormes para muitos conveniados", advertiu.

O deputado Ricardo Valle (PT) comentou que no governo passado havia mais apoio às atividades do BRB Conveniência, quando houve sua expansão. "Antes existia uma superintendência para cuidar especificamente dos assuntos do BRB Conveniência, agora há apenas uma gerência", criticou.

A abertura de diálogo para o atendimento das reivindicações dos comerciantes também foi defendida pelo diretor da Associação Representativa dos Correspondentes do BRB (Arco), Eder Silva. Vários outros concessionários do BRB Conveniências reclamaram do excesso de "fiscalização" a que são submetidos. Eles lamentaram ainda a exigência de ter que obter faturamento na loja conveniência igual ou superior da primeira atividade que exercem em suas lojas.

A representante do BRB na audiência pública e diretora de Distribuição e Vendas, Kátia Queiroz, negou que esteja em curso uma política de desvalorização das lojas de conveniência. "O BRB reconhece a importância das lojas de conveniência e não pode prescindir desse serviço", ressaltou. Ela lembrou aos comerciantes que o banco é muito cobrado e fiscalizado por órgãos, como o Banco Central, e sustentou que é preciso "aprimorar" certos procedimentos constantes do contrato. "Anotei todas as colocações feitas aqui e vou levá-las ao conhecimento do presidente do BRB", garantiu. 

 

 

 

Zildenor Ferreira Dourado 

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