O prazo de substituição dos candidatos para as eleições no Distrito Federal termina na próxima segunda-feira (15). A troca, segundo a legislação eleitoral, pode ser feita pelo partido ou pela coligação em caso de desistência ou registro indeferido.
A candidatura de José Roberto Arruda (PR), líder nas pesquisas de intenção de voto, depende agora do TSE, Tribunal Superior Eleitoral, que pode confirmar a impugnação da sua candidatura, já definida pelo Superior Tribunal de Justiça, na terça-feira (9) passada, por improbidade administrativa.
Nas apostas de um nome para substituir Arruda, consta o senador Gim Argello, Flávia Arruda (mulher do candidato), e a distrital Liliane Roriz. Dos três, o que parece ter as maiores chances junto ao eleitorado no DF, é o nome de Liliane Roriz, que já tem sua cadeira garantida na CLDF, visto que está em primeiro lugar nas intenções de votos para deputada distrital.
Liliane teria a seu favor nesta empreitada, o aval do pai Joaquim Roriz, a promissora carreira política que vem construindo, e um nome Ficha Limpa. Pesa contra ela, a falta de experiência em cargo administrativo, o próprio nome Roriz, rejeitado por igual razão da adoração, e sua pouca envergadura política para entrar no jogo político com tantos interesses esconsos.
O nome de Flávia Arruda, segundo dizem nos bastidores, não teria o aval da coligação, nem seria uma boa opção junto ao eleitorado. O senador Gim Argello, último colocado nas pesquisas de intenção de votos para o senado federal, também não agrada nem aos coligados, nem ao eleitorado, embora seja um dos financiadores da campanha de Arruda.
De fato, sobra poucas opções para o candidato José Roberto Arruda, cada dia mais próximo de uma derrota judicial a despeito de ser "campeoníssimo" em intenção de votos. Nesta corrida de cegos, corre ainda o risco de no caso de Arruda vencer e as condenações forem confirmadas, ser convocada uma nova eleição, se ele tiver recebido mais da metade dos votos válidos. Caso contrário, o segundo colocado na disputa é quem tomará posse como governador do Distrito federal.
E o povo? Ah! O povo perplexo!