GDF não chega a acordo sobre divisão na assistência social

Publicado em: 01/05/2014

Em resposta a um questionamento da deputada Eliana Pedrosa (PPS), na sessão ordinária desta quarta-feira (30), o líder da Bancada PT/PRB, deputado Chico Vigilante (PT), informou não ter chegado à Câmara Legislativa o esperado projeto de lei do Executivo tratando da carreira do Sistema de Assistência Social do GDF. Segundo o petista, há um item com o qual o secretário de Administração não concordou. Sem acordo, a proposta de criação da carreira do Sistema de Atendimento Socioeducativo (PL nº 1.851/2014) permaneceu em aberto.

Vigilante reafirmou que o PL nº 1.851/14, em tramitação na Casa desde o início de abril, só deve ser votado quando os servidores da assistência social também tiverem suas reivindicações contempladas. Já Wellington Luiz (PMDB) repetiu sua disposição de votar o projeto da carreira socioeducativa independentemente do envio da outra proposta pelo governo. A sessão foi encerrada às 16h50 por falta de quórum, sem deliberação sobre o assunto.

Demandas gerais – Chico Vigilante foi à tribuna saudar a decisão do Corpo de Bombeiros de ceder o antigo prédio da Defesa Civil, em Ceilândia, para a instalação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). E defendeu que, quando chegar a proposta orçamentária do GDF para 2015, os deputados acrescentem emendas para a construção de prédios para o Samu em todas as cidades do DF, a fim de que cada uma possa ter acesso ao serviço.

O deputado Agaciel Maia (PTC) pediu ao governo atenção com relação ao Gama, que, segundo ele, está "abandonado" do ponto de vista de infraestrutura, principalmente estradas. Em Vicente Pires, de acordo com o deputado, há dinheiro, mas não há pessoas competentes para fazer os editais, a fim de licitar as obras necessárias.

Agaciel falou, também, da falta de segurança em Planaltina, onde "o dinheiro arrecadado pelo comércio durante o dia é levado à noite pelos assaltantes". "Todo mundo fica sabendo que os bandidos estão indo, mas a polícia só chega uma hora depois", disse o vice-presidente da Câmara.

 

 

 
Zínia Araripe – CCS

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