Obras públicas dominam debate no plenário da CLDF

Publicado em: 26/03/2014

Os deputados distritais se revezaram na tribuna da Câmara nesta quarta-feira (26), para cobrar obras do governo, criticar obras anunciadas ou proclamar algumas já realizadas. Celina Leão (PDT) fez o discurso mais contundente, contra a possível reforma do autódromo Nelson Piquet, o que, segundo informou, teria um custo inicial de R$ 350 milhões.

"É mais uma obra faraônica em favor de eventos que se realizam gratuitamente para os realizadores", disse a distrital, lembrando que o Estádio Nacional custou R$ 2 bilhões e, até agora, "não deu um retorno para a população, seja em geração de emprego ou desenvolvimento".

"Esse dinheiro deveria ser aplicado no asfaltamento das cidades, na segurança, na saúde, na educação, no alargamento de vias para melhorar o trânsito", argumentou Celina. E completou: "Ou se governa para o povo ou para os empresários".

Defesa – A líder do governo na Casa, deputada Arlete Sampaio (PT), rebateu o discurso de Celina, chamando o pronunciamento da pedetista de "genérico, sem precisar as informações, sem saber de onde virão os recursos". Arlete garantiu que o estádio custou R$ 1,5 bilhão e não R$ 2 bilhões.

De acordo com a petista, o atual governo realizou, em 2013, investimentos sem precedentes em obras públicas, totalizando R$ 2,3 bilhões. Como exemplo, citou a reforma de hospitais públicos, centros de saúde e escolas. Aos 213 leitos existentes, continuou Arlete, 231 outros foram acrescentados.

"Este governo também está mudando a realidade do transporte público", acrescentou a petista, destacando que há um caminho burocrático para que as coisas aconteçam, por isso algumas demoram.

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