Aula inaugural do curso “Gênero e Atuação Legislativa” aconteceu ontem na CLDF

Publicado em: 28/03/2014

O auditório da Câmara Legislativa foi palco na manhã desta quinta-feira (27) da aula inaugural do curso "Gênero e Atuação Legislativa", promovido em parceria pela Procuradoria da Mulher da Câmara dos Deputados, Banco Mundial e Universidade Federal da Bahia. As inscrições para o curso, realizado à distância, são gratuitas e estão abertas até o próximo dia 10 aqui. As aulas começam em 22 de abril e se estendem até 30 de maio, totalizando 50 horas. Os diplomas serão expedidos pelo Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados (Cefor) e a UFBa.

Ao participar da aula inaugural do curso, o presidente da Câmara Legislativa, deputado Wasny de Roure (PT), parabenizou a iniciativa e enfatizou que no DF houve, nos últimos anos, "significativo avanço" nas políticas públicas em favor das mulheres, citando como exemplo o programa "Carreta da Mulher". O distrital lembrou, também, a participação de destaque de várias deputadas distritais e federais em defesa e na promoção da igualdade de gênero, inclusive na busca por uma maior participação das mulheres na política.

Uma das promotoras do curso, a  deputada federal e procuradora da Mulher da Câmara dos Deputados, Elcione Barbalho (PMDB/PA), explicou que a iniciativa tem como um dos objetivos principais assegurar o debate sobre o "recorte do gênero" na representação política do País, buscando sensibilizar os atores envolvidos. "O curso não é apenas para mulheres, mas para todos os interessados nas questões de gênero", afirmou.  

A deputada Luzia de Paula (PEN), procuradora da Mulher da Câmara Legislativa, também parabenizou a realização do curso e a parceria entre as entidades promotoras. A distrital elogiou os colegas parlamentares da Câmara Legislativa por se engajarem nas lutas que resultaram em avanços para as mulheres no DF. Ela elogiou ainda a criação da Secretaria  da Mulher pelo atual governo do DF, assim como a nova Secretaria da Criança e do Adolescente. "Não queremos mais mulheres sendo criadas para serem bibelôs ou objetos", pregou.

 
 
Zildenor Ferreira Dourado – CCS

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