O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Distrito Federal (SindSaúde-DF) emitiu nota em que afirma que irá insistir na cobrança do imposto sindical compulsório, que em outubro veio em cobrança duplicada, para todos os funcionários da Secretaria de Saúde do DF, inclusive no contracheque de pessoas que não são filiadas à entidade.
Segundo o Sindsaúde, o Imposto Sindical foi alcançado em ação no Supremo Tribunal Federal (STF), é irrevogável e será cobrado de todos os servidores da Saúde do DF. “Por ser uma determinação judicial irrevogável, o seu recolhimento deveria se dar no âmbito da lei, sem maiores prerrogativas ou especulações”, disse o SindSaúde em nota complementando ainda que “está tomando as providências cabíveis para que se cumpra a lei e que a categoria não seja utilizada como massa de manobra em campanhas políticas antecipadas”.
Manobra – Os diretores da entidade são acusados de não pagar dívidas trabalhistas, além de outras denúncias e pediram desfiliação em massa do Partido dos Trabalhadores. Segundo o SindSaúde, a briga é político-partidária. “O que tem ocorrido, é que algumas pessoas estão se aproveitando da situação e, com intenções puramente eleitoreiras, utilizam-se dos veículos de comunicação para propagar inverdades”, acusa.
O sindicato está se referindo diretamente ao o Secretário de Saúde do Distrito Federal, Rafael Barbosa, com quem a entidade vem pegando esta queda de braço. O Sindsaúde afirma que o secretário “descumpre uma determinação da justiça, contraria o Código de Processo Civil e a Constituição Federal e ainda vai à televisão tentar denegrir a imagem deste sindicato”.
