Votação do caso Raad pode ser nesta quarta (30) ou quinta (31)

Publicado em: 28/10/2013

O futuro poli?tico do deputado distrital Raad Massouh (PPL) deve ser definido ainda nesta semana. Nas reunio?es da mesa diretora e de li?deres para decidir a pauta da semana, os distritais va?o deliberar a data da sessa?o que analisara? o pedido de cassac?a?o de mandato de Raad, mas a disposic?a?o do presidente da Ca?mara Legislativa, Wasny de Roure (PT), e? que o assunto Raad esteja encerrado o mais ra?pido possi?vel. A votac?a?o deve acontecer na quarta (30) ou quinta (31).

 

E? um assunto desgastante para a Casa, nosso desejo e? que o tema pare de sangrar o quanto antes”, afirmou Wasny. Apesar de a lei orgânica do DF ter sido alterada garantindo o voto aberto para as votações, prevalecera? o entendimento do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) de que a votação deve ser secreta para que a Constituição Federal não seja contrariada. O voto aberto para perda de mandato ainda esta? em discussão no Congresso Nacional.

 

Para que a perda de mandato seja aprovada a maioria absoluta e? necessário: 13 dos 24 votos dos distritais. Dentro da Câmara Legislativa, as apostas são de que não será? difícil chegar ao placar.

 

Raad e? acusado de envolvimento no desvio de recursos de uma emenda parlamentar de R$ 100 mil, liberada para um evento rural de Sobradinho. O caso, que ocorreu em 2010, ainda não foi julgado pela Justiça, o que tem levado o deputado a declarar-se perseguido.

 

Caixa de Pandora – Outros deputados, acusados de envolvimento no esquema conhecido como Mensalão do DEM aguardam a vez. E? provável que o deputado Benedito Domingos (PP) seja o próximo a ter o processo de cassação apreciado pelos colegas. No último dia 15 de outubro, o TJDFT confirmou a condenação de 1a instância em um processo em que Benedito foi acusado por fraude em licitação. Basta que a Câmara Legislativa seja formalmente comunicada para que as duas representações que pedem a perda de mandato do distrital sejam espanadas.

 

Ja? Rôney Nemer (PMDB) e Aylton Gomes (PR), que também foram acusados no esquema desmontado pela operação Caixa de Pandora junto com Benedito e foram representados por quebra de decoro, por enquanto, estão preservados porque não possuem condenação judicial em 2a instância.

 

As informações são do Metro Brasília 

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