Família que concorre unida… Liliane pode ser plano B de Joaquim Roriz para eleições

Publicado em: 11/10/2013

O ex-governador Joaquim Roriz (PRTB) deixou de lado as pendências judiciais e voltou à cena política. Fala-se na intenção de disputar mais uma eleição a governador. Desta vez, ele parece já ter um plano B, caso na hora H ele não possa concorrer: em vez da esposa, agora quem pode representar Roriz é a caçula, a distrital Liliane Roriz, que deixou o PSD e está filiada ao mesmo partido do pai, o PRTB, coordenado pelo ex-senador Luiz Estevão. As informações são do Jornal de Brasília.

 

No acordo com a nova legenda, Roriz teve como garantia o poder sobre composição das chapas majoritárias, que deverão ser usadas para formar alianças o que pode ajudar a evitar desgastes, como ocorreu em 2010, quando ele se retirou da disputa para não ser pego pela Lei da Ficha Limpa durante a campanha e colocou em seu lugar a mulher, Weslian, como candidata. Para se prevenir, ele já tem como alternativa a filha, que poderá concorrer como cabeça de uma chapa de oposição ao governador Agnelo Queiroz (PT) ou mesmo a vice.

 

Qualquer um do contra – A distrital já admite a possibilidade de concorrer. “Ainda há um longo caminho. Por enquanto, sou candidata a distrital. Agora, se existir possibilidade de meu pai não poder disputar e formarmos uma grande aliança para tirar o PT do governo eu concorrerei”, afirma.

 

Ela defende a formação de coligações com partidos que queiram a saída da atual gestão. Admite até ser candidata a vice em siglas como o PSB do senador Rodrigo Rollemberg. “Meu foco é uma coligação com qualquer partido que seja contra o governador Agnelo Queiroz”, condiciona Liliane. “A herança política do meu pai não será passada para qualquer pessoa. É fruto do trabalho dele, de anos, por esta cidade”, se adianta comentando a possibilidade de transferência de votos.

 

Oposição – Segundo o Jornal de Brasília, Joaquim Roriz só fala em sua candidatura a amigos e pessoas próximas e frequentemente interpela seus assessores sobre notícias de outros possíveis candidatos e pesquisas que tenham seu nome entre os concorrentes. “Ele está conversando com todos os partidos e candidatos que sejam de oposição. Ele quer tentar formar uma unidade que seja capaz de vencer o governo que está ai”, conta uma amiga da família.

 

O objetivo do ex-governador e formar uma ampla base oposicionista no DF, não só no plano local, mas nacional, que vença o governo de Dilma Rousseff.

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