O promotor Dario Cru, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) será terá a conduta apurada pela corregedoria do órgão, que abriu inquérito administrativo por “quebra de decoro pessoal”, por conta de uma declaração postada no Facebook, reclamando da derrubada do Projeto de Emenda Constitucional (PEC) 37, que causou polêmica e gerou uma advertência ao magistrado.
“Depois da reprovação da PEC, eu gostaria de mandar uma msg pra esse nosso país: Brasil, vai tomar no…” [sic]. Postou Cru, que em seguida comentou a própria publicação e redirecionou a mensagem informando que seu desejo se aplicava apenas ao Congresso Nacional e aos delegados de polícia. A publicação foi apagada, mas foi reproduzida.
Nesta quarta (26), a corregedoria do MPDFT informou, por meio de nota, que vai tomar uma medida contra a declaração. “A corregedoria-geral do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios instaurou inquérito administrativo disciplinar para apurar conduta em tese ofensiva aos deveres de urbanidade e de guardar decoro pessoal, em razão de mensagem postada por promotor de Justiça em sua página no Facebook, contendo termos ofensivos aos membros do Congresso Nacional e aos delegados de Polícia. O MPDFT ressalta que não aprova, nem compactua, com a postura supostamente praticada pelo promotor”, diz a nota.
A declaração do promotor também foi rechaçada pelo presidente da Associação do MPDF, Antônio Marcos Dezan, que disse que esta postura não representa os promotores do DF. “Nosso pensamento é de respeito, tanto aos parlamentares, quanto ao povo, que foi para as ruas e protestou contra a PEC 37”, disse.
O promotor Dario Cru não foi localizado para comentar o caso.
As informações são do R7.
