Deputados distritais podem ter férias adiadas

Publicado em: 27/06/2013

Segundo o cronograma da Câmara Legislativa do Distrito Federal, a sessão ordinária desta quinta (27) deveria ser a última antes do recesso do segundo semestre, mas como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) ainda não foi votada, o início do descanso dos distritais pode ser adiado pela presidência da Casa. Sem votar a LDO, os parlamentares não podem sair para o recesso. 

A proposta de adiamento das férias será levada à reunião de líderes de hoje (27), pelo presidente Wasny de Roure (PT), que considera que o momento não é propício para que os parlamentares saiam para o descanso legislativo. “Vamos propor que o recesso seja adiado por conta do momento delicado que estamos vivendo. Vou pedir também que os deputados permaneçam em Brasília”, anuncia Wasny dizendo que, caso o adiamento seja aprovado, o Legislativo deverá resgatar alguns projetos de interesse da sociedade, que não foram apreciados, embora não detalhe quais.

 

Ordem do dia – Além do orçamento, a pauta da CLDF tem pelo menos 48 projetos prioritários, mesmo que haja adiamento de recesso, como por exemplo a alteração dos critérios do Programa Bolsa Família/DF Sem Miséria e a que dispõe sobre eventos no DF devem ser votados hoje (27). “A votação dos projetos dependerá muito de como as comissões se comportarão. Precisamos que elas deem celeridade à análise e enviem as matérias para que nós possamos votar. Precisamos que, principalmente, a LDO seja votada, pois se ela não for a plenário poderemos realizar sessões extras”, declara a líder do governo Arlete Sampaio (PT).

 

Pelo menos um dos projetos relevantes, que trata do plano de carreira dos servidores do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-DF), deve ficar de fora, por falta de consenso entre as partes. Ele só chegou a Casa na terça (25), após o fim do expediente, por isso deverá ficar para depois do recesso de julho.

 

Adiamento – A proposta não tem consenso do bloco partidário de Wasny. Segundo o líder do bloco PT-PRB, Chico Vigilante (PT), as reivindicações dos manifestantes nada têm a ver com a Câmara e que será difícil garantir presença no período destinado ao recesso.

 

Já a oposicionista Liliane Roriz aprova a ideia. “Acho que o presidente está certo. Precisamos de mais tempo para analisar projetos com cuidado e não deixarmos passar projetos submarinos – despercebidos –, já que o governo manda matérias em cima da hora”, disse.

 

As informações são do Jornal de Brasília.

Artigos relacionados