Gravidez de gêmeos, parto de único feto natimorto e óbito registrado em 1899

Publicado em: 30/12/2012

No Distrito Federal aconteceu uma história no mínimo, inusitada: uma mulher identificada como Maria da Luz das Neves Pereira deu à luz um só bebê, natimorto. Segundo ela, vários exames de ecografia no Centro Clínico CDC davam conta de uma gravidez gemelar. A família teve outra surpresa desagradável, quando foi dar entrada nos trâmites para sepultar a criança, porque o Instituto Médico Legal (IML) emitiu a certidão de óbito com data de 1889 e passou por dificuldades para enterrar o bebê. 

Maria relata que momentos antes do parto, na noite do dia 21 de dezembro no Hospital Regional de Planaltina, os médicos informaram que ela esperava apenas um bebê, que havia morrido no dia anterior e então foi feito um parto de emergência. Ela e Daniel da Costa Silva, o pai da criança, estão em dúvida sobre qual afirmação é correta e querem uma investigação mais detalhada do caso.

 

Em nota, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) afirmou que Maria da Luz deu entrada no hospital em trabalho de parto prematuro, de feto único e natimorto, "como comprova ecografia realizada antes do parto" e que o exame que mostrava gravidez gemelar foi realizado na rede particular, mas o exame da rede pública não comprou a presença de gêmeos.

 

O Centro Clínico CDC informou que só vai se pronunciar sobre o caso, após o retorno do médico que assinou o laudo da ecografia, que está de recesso até o dia 7 de janeiro.

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