Depois de ficar por mais de uma hora, em pé, a espera do Governador do Distrito Federal Agnelo Queiroz, no lançamento do Seminário “Um ano do Plano DF Sem Miséria”, a editora do Portal em Pauta teve o celular furtado, nesta quarta (17), no foyer do Palácio do Buriti. O roubo foi comunicado ao Chefe da Segurança do Palácio, que nada pode fazer, uma vez que não existem câmeras de segurança no local. Pior que constatar a insegurança, só a via crucis que se tornou registrar o fato.
Assim que percebeu o furto, a jornalista tentou fazer um Boletim de Ocorrência eletrônico, mas o serviço não está funcionando devido à greve dos policiais civis, que aliás, nesta quarta (17) foi estendida até o dia 26. Restou ligar para a operadora de celular para informar o furto e pedir o cancelamento da linha. Após quase meia hora, a ligação caiu, sem que o cancelamento fosse feito.
Resultado: até a manhã desta quinta (18), sem BO e sem cancelamento de linha. Nas tentativas de ligar para o celular, uma mensagem dá conta de que o número está programado para receber mensagens. É aguardar que o celular, que possui rastreador, dê o sinal de onde se encontra o amigo do alheio.
Segurança – Vale lembrar que, há alguns meses, o Palácio do Buriti foi invadido tranquilamente pelo Policial Militar João Dias, que promoveu o maior bafáfá no local, com direito a invasão de gabinete e agressão a servidoras. Ao que parece, o fato que não motivou os responsáveis pelo serviço de segurança não tomaram o episódio como lição, no sentido de apressarem as providências para aumentar a segurança.
A entrada do Palácio do Buriti é guarnecida por pelo menos duas dúzias de seguranças, o que não impediu que representantes de movimentos de Trabalhadores Sem Terra invadissem o Buriti, há alguns meses atrás, promovendo a maior quebradeira ao patrimônio público.
Portal em Pauta registra ainda a falta de proteção e cuidado com os profissionais que fazem a cobertura jornalística no Palácio, que carregam equipamentos caros e pesados e são obrigados a ficar em pé, às vezes por horas, sem nenhum tipo de gentileza e atenção.