Tenente flagrado tentando beijar mulheres à força volta a trabalhar na PM

Publicado em: 30/09/2012

O tenente-coronel Francisco Eronildo Feitosa Rodrigues, acusado de tentar beijar duas mulheres à força, vai voltar a trabalhar na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), desempenhando funções administrativas, até que o inquérito sobre o caso de abuso sexual seja concluído. Após a denúncia a PMDF informou que o militar havia sido exonerado, por conta da acusação de assédio sexual. 

Ele era comandante do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do DF (BPTrans) e tenente-coronel da PM e teria tentado agarrar à força, duas mulheres em um bar de Vicente Pires no entorno do DF, na madrugada do dia 26 de agosto.  Todas as atitudes de Eronildo foram flagradas pelas câmeras de segurança do bar na região administrativa do DF. Segundo a denúncia, ele estaria bêbado e teria mostrado a arma para intimidar. 

Assédio – A primeira vítima foi uma funcionária do comércio que limpava o chão e ajudava a fechar o local. “Ele chegou por trás, me agarrou, disse um monte de coisas, mordeu meu ombro e disse que queria ir pra cama comigo”, relatou afirmando ainda que o coronel passou as mãos nas partes íntimas e disse que iria aguardá-la sair do trabalho. A funcionária do bar ficou revoltada. “Me sinto mal, porque passo o dia inteiro trabalhando para isso acontecer. É um absurdo um policial militar chegar bêbado, tarde da noite e fazer o que fez”, afirmou. 

Neste momento, uma policial militar fardada passou em frente ao estabelecimento, quando voltava para casa e, ao perceber o desentendimento entre os dois, decidiu investigar, sendo também abordada pelo coronel. Do lado de fora, a militar fala com o coronel e depois entra no bar. Ele a segue e em seguida a policial tenta revistá-lo para ver estava armado e então o coronel tenta beijá-la. A discussão recomeça e os dois saem do estabelecimento. Com um copo de bebida na mão, ele pega a funcionária pelo braço e tenta intimidá-la. 

Segundo o Boletim de Ocorrência, a militar tentou impedir o tenente-coronel de dirigir para evitar acidentes, além de tentar desarmá-lo, mas ele teria sacado o revólver da cintura e o apontado para o alto. Um dos militares da corregedoria da PM teve que levar o carro do comandante para a casa dele. 

Com informações da TV Record.

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