O Distrito Federal não terá o veículo leve sobre trilhos (VLT) entre as obras concluídas para a Copa de 2014 e o projeto já foi excluído da Matriz de Responsabilidades. A resolução foi publicada nesta sexta (28) no Diário Oficial da União (DOU), depois que o governo local admitiu não haver mais tempo hábil para que a obra ficasse pronta até o mundial. Através de nota, o GDF explicou que a retirada do VLT do projeto da Copa foi uma decisão acertada com o Governo Federal há dois meses e que o projeto será realocado em um novo conjunto de obras do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC).
A obra foi iniciada em 2009, mas está parada desde abril de 2011 por determinação do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT), devido a suspeita de fraudes durante o processo de licitação da obra orçada em R$ 276,9 milhões, ainda durante o governo de José Roberto Arruda. O VLT foi planejado para ligar o aeroporto à Asa Sul, através de 6,5 quilômetros de trilhos, mas para a Copa, o GDF substituiu o projeto pelo de um corredor com pistas e viadutos, para melhorar o deslocamento das delegações, com custo previsto em R$ 100 milhões.
PDTU – No início de 2011, o GDF aprovou o Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade (PDTU), prevendo o VLT entre os modais de transporte. O contrato de financiamento da obra já foi assinado com a Caixa Econômica Federal (CEF). Segundo o governo, o PDTU permitiu que projetos fossem contemplados com o investimento de R$ 2,2 bilhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), na área de mobilidade urbana.
A verba do PAC da Mobilidade está sendo usada na conclusão do Eixo Sul, que vai ligar o Gama e Santa Maria ao Plano Piloto, por meio do Expresso DF. Também deve ser utilizada na construção do Eixo Oeste, que vai ligar a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) ao Centro de Taguatinga; a Comercial Norte até a Avenida Hélio Prates; e o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) ao Terminal da Asa Sul e à Rodoviária do Plano Piloto, além de custear a expansão e modernização do Metrô. O GDF pretende ainda fazer o túnel de Taguatinga, no final da EPTG, e na implantação das ciclovias.
Com informações do Jornal de Brasília.
