Nesta quarta (22) agentes da Polícia Civil do Distrito Federal aprovaram em assembleia uma paralisação de sete dias, a partir desta quinta (23). De acordo com o Sindicato de Policiais Civis do DF (Sinpol-DF) só serão registrados nas delegacias os casos considerados graves. O movimento começou no dia 8 deste mês, quando os policiais civis suspenderam parcialmente as atividades por 24 horas, em que apenas quatro delegacias de polícia estavam registrando as ocorrências.
A categoria reivindica o cumprimento do acordo feito com o governo na última paralisação, no ano passado, que é o aumento de uma média de 28%, nomeação de agentes penitenciários, plano de saúde subsidiado e aumento do efetivo.
No ano passado, os policiais civis do Distrito Federal fizeram uma greve que durou mais de um mês e na época, Onofre Moraes era o diretor-geral da Polícia Civil do DF e chegou a dizer que o ponto dos agentes que não retornassem ao trabalho seria cortado e que os agentes que se recusassem a registrar ocorrências seriam processados nas esferas criminal e administrativa.
PRF – Na manhã de quarta (22) Policiais Rodoviários Federais do DF, que ocupam cargos de chefia nos núcleos administrativos da PRF em Brasília colocaram os cargos à disposição em protesto, para pedir a abertura de diálogo com o governo federal e o atendimento das reivindicações salariais e aumento de efetivo da categoria.
De acordo com o diretor financeiro do sindicato da Polícia Rodoviária no DF, Tadeu Teixeira Júnior, os policiais de Brasília vão analisar a proposta do governo antes de tomar uma decisão sobre uma eventual paralisação. O governo federal já anunciou que vai cortar o ponto de quase 12 mil servidores que estão em greve. Uma nova reunião entre os policiais rodoviários e o governo está marcada para esta quinta (23). Os agentes rodoviários de outros estados estão em greve desde terça (21).