O Jornal o Globo e a Folha de S.Paulo publicaram matéria informando que a Polícia Federal encontrou no celular de um dos integrantes do grupo do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, os nomes com os respectivos números dos telefones celulares pessoais do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), do vice-governador, Tadeu Filippelli (PMDB).
A PF não divulgou nenhuma nova interceptação ou indício do envolvimento do governador do DF com Cachoeira, mas ao que parece uma parte da imprensa, especialmente as ligadas às organizações Globo, têm o envolvimento de Agnelo como um axioma.
Quando houve um vazamento de grande parte do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a ligação do então senador Demóstenes Torres (sem Partido-GO) com Cachoeira, este portal assinalou que parecia haver uma seleção no que era divulgado, atacando pessoas escolhidas a dedo e Agnelo parecia ser uma das escolhas para foco.
Apontamos que ele foi tido como “01” ou “Magrão” citado em gravações e que a tese caiu mais à frente, mas poderia ter caído antes, caso não houvesse tido uma escolha do que noticiar e caso a mesma imprensa que vazou seletivamente conversas que poderiam comprometer Agnelo não houvesse omitido conversas que comprometem outro governador, o de Goiás Marconi Perillo (PSDB).
Quando foi à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), Agnelo abriu mão do sigilo telefônico, mas até agora, nenhum tipo de gravação ou notícia deu conta de conversa entre o governador e o contraventor. A parte que deixa Câmara em Pauta com a pulga atrás da orelha é: como, onde e por que tanta certeza?