O Tribunal do Júri de Taguatinga acolheu a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pelo homicídio do líder de associação de moradores Márcio Leonardo de Sousa Brito e os acusados devem ir a júri popular. Os réus do caso são o sócio fundador da Gol Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira, o Nenê Constantino, e outras quatro pessoas. O júri popular ainda não tem data para acontecer, até porque ainda cabe recurso da decisão.
Nenê Constantino e Vanderlei Batista cumprem prisão domiciliar. Nenê conseguiu o benefício, por ter idade avançada e saúde debilitada. Já Vanderlei cumpre a pena em casa, por conta de um câncer em estágio avançado.
De acordo com o processo, Vanderlei Batista Silva, João Alcides Miranda e João Marques dos Santos se uniram para retirar moradores que se instalaram em um terreno que pertenceria a Nenê Constantino e se recusavam a sair do local. Manoel Tavares teria sido contratado por Constantino para assassinar Márcio Leonardo de Sousa Brito. Tempo depois, Manoel também foi executado.
Também é réu no processo, Victor Bethônico Foresti, genro do dono da Gol e teria oferecido, por duas vezes, vantagem a testemunha para que Nenê não fosse envolvido no assassinato de Márcio. Neste crime, também é acusado João Alcides Miranda. O processo segue em segredo de justiça, por ter sido decretada a quebra dos sigilos telefônico e bancário.
Com informações do MPDFT.
