Nesta quinta (27), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira tem três depoimentos previstos. Foram convocadas pessoas ligadas ao governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). A sessão deve começar às 10h15 no Senado, mas resta saber se os depoentes vão falar.
Foram convocados o ex-chefe de gabinete do governador, Cláudio Monteiro; o ex-assessor da Casa Militar Marcello de Oliveira Lopes; e o ex-subsecretário de Esportes João Carlos Feitoza, todos suspeitos de ligação com o esquema do contraventor (+aqui e aqui).
Monteiro, que é citado nas gravações feitas pela Polícia Federal e suspeito de ligação com o grupo de Cachoeira, conseguiu um Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), que lhe garante o direito a se calar. Quando as gravações vieram à tona, ele pediu afastamento do cargo, negou a ligação com o grupo e ofereceu quebra de seus sigilos (+aqui).
Marcelo, mais conhecido como Marcelão, estaria envolvido na tentativa de nomeação de um aliado de Cachoeira para o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) do DF, de acordo com as investigações. O último depoente é João Carlos (Zunga), suspeito de receber dinheiro do grupo do empresário goiano. Sobre a possibilidade de uma ligação deles com Cachoeira, Agnelo disse à CPMI que n]ao pode se responsabilizar por declarações de terceiros (+aqui). Aguardemos o desenrolar dos fatos.
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