Na quarta (29) da semana passada, o Tribunal de Contas do Distrito Federal (TC-DF) liberou edital de licitação para contratação de empresa para operar e manter o aterro de resíduos sólidos do Jóquei, na Cidade Estrutural. O processo havia sido suspenso, porque uma das empresas que desejava disputar a concorrência havia protocolado ação no Tribunal de Justiça do DF (TJ-DF) para garantir sua participação, mas segundo o TC-DF, a empresa desistiu da ação.
A estimativa do GDF é que o valor do contrato seja superior aos R$ 13 milhões. O processo licitatório do aterro já tinha sido suspenso pelo TC anteriormente por irregularidades no edital, que, segundo o tribunal, foram solucionadas.
Novo Aterro – A abertura oficial dos envelopes das propostas dos interessados na concorrência pública para os serviços de implantação e operação da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos do DF deverá ser feita na quarta (07).
O novo aterro sanitário, com investimento previsto de R$ 274 milhões, será implantado na região administrativa de Samambaia, entre o córrego Melchior e a Rodovia DF-180, próxima à estação de tratamento de esgotos Melchior e vai substituir o lixão do Jockey Clube, próximo à Estrutural, cuja área degradada deverá passar por um processo de recuperação.
Lixo – Atualmente a maior parte do lixo produzido no DF é levado para o lixão da Estrutural, que já acumula mais de 30 milhões de toneladas de resíduos. Além disso, o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) estima que, todos os dias, três toneladas de entulho são retiradas de áreas que não deveriam receber os resíduos.
Por determinação da Política Nacional de Resíduos Sólidos, os lixões de todo o país devem ser desativados até 2014 e determina também no mesmo prazo, a implantação da coleta seletiva. A previsão é que 8% do lixo produzido pelo DF sejam reciclados. A área que vai receber o novo aterro do DF está sendo preparada com o plantio de árvores em seu entorno e ficará localizado ao lado da estação de tratamento da Caesb em Samambaia, numa área que equivale a 74 campos de futebol.
A perspectiva é de que o novo espaço tenha solo impermeabilizado para evitar a contaminação e o chorume vai ser tratado. O projeto inclui o aproveitamento do gás metano resultante da decomposição do lixo para produção de energia.
Com informações da Agência Brasília. Foto, Juliano Serra.Com.