Thor Batista, filho mais velho do empresário Eike Batista e da ex-modelo Luma de Oliveira, é suspeito de atropelar e matar o ajudante de caminhoneiro Wanderson Pereira dos Santos, que estava de bicicleta na noite deste sábado (18) no Rio de Janeiro.
Segundo as informações preliminares, ele e o amigo procuraram ajuda da Polícia Rodoviária Federal (PRF) relatando o caso, foram submetidos ao teste do bafômetro e não apresentaram indícios de ingestão de bebida alcóolica. O caso foi registrado na 61ª DP (Xerém) como homicídio culposo provocado por atropelamento. Thor foi intimado a depor na próxima quinta (22) e pode ser indiciado, segundo a polícia.
O acidente foi na Rodovia Washington Luís, na Baixada Fluminense na altura de Xerém, em Duque de Caxias. Thor dirigia um Mercedes Benz McLaren prata, que teve a frente amassada com o impacto. Wanderson morreu na hora e foi levado para o Instituto Médico Legal (IML). Um advogado da família Batista já esteve na delegacia onde o caso será investigado e levou o carro, se comprometendo a manter as condições em que o veículo ficou após o acidente, até que seja possível a realização da perícia.
Enquanto isso no DF – Diferente do Thor, que passou pelo teste do bafômetro e procurou ajuda policial, um outro acidente no Distrito Federal no dia 02 de dezembro continua sem resposta alguma. Eduardo Pedrosa, sobrinho da deputada distrital Eliana Pedrosa (PSD), se envolveu em acidente com vítima fatal, na ponte do Bragueto, sentido Sobradinho-Plano Piloto, que culminou na morte da universitária Laís Cristina Pimenta Luiz de 21 anos. No acidente, o Azera de Eduardo atingiu o Escort de Laís por trás.
No último contato que a reportagem do Câmara em Pauta teve com o delegado-adjunto George Estefani Couto, da 9ª Delegacia de Polícia do Lago Norte, que investiga o caso, ele pedia ajuda da comunidade, para avançar nas investigações. “Polícia não se faz sozinha. Precisamos da ajuda da comunidade, para avançar na investigação”, disse o delegado no dia 09 de dezembro. Até então, apenas Eduardo havia comparecido à delegacia acompanhado do advogado, Daniel Romeiro, mas segundo o delegado, entrou mudo e saiu calado, por isso a polícia pedia colaboração de possíveis testemunhas.
Laudo – Em dezembro, o inquérito não dispunha de nada que pudesse ajudar na elucidação do que de fato aconteceu, já que os envolvidos estavam desacompanhados em seus carros, mas o laudo pericial estava por sair após 30 dias e segundo o delegado, seria a única coisa que pode permitir algum avanço. Nesta segunda (19), o Câmara em Pauta pretende obter informações sobre a quantas anda o caso Pedrosa.
Foto, reprodução RJTV.
