Os vigilantes do Distrito Federal deflagraram greve por tempo indeterminado. De acordo com informações do Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) 90% dos cerca de 20 mil funcionários do setor devem cruzar os braços a partir de hoje (27). O Sindesv-DF afirma que a greve foi deflagrada, porque os empresários não apresentaram uma proposta satisfatória. A categoria reivindica ticket de alimentação de R$ 25 por dia, 15% de reajuste salarial, além do reajuste de 8,33% em gratificações por risco de vida.
Já Irenaldo Pereira Lima, presidente do Sindicato das Empresas de Segurança Privada, Sistemas de Segurança Eletronica , Cursos de Formação e Transporte de Valores (Sindesp-DF), afirmou que os empresários já apresentaram uma contraproposta de reajuste de 16,68%, incluindo 9,94% de inflação acumulada pelos 16 meses sem reajustes salariais e 7% em gratificações por risco de vida, além de aumento no ticket de alimentação de R$ 13,5 para R$ 17, mas os vigilantes não aceitaram o acordo.
Nesta sexta (27), o Sindesp deverá se reunir nesta para discutir que medidas serão tomadas quanto à greve. A paralisação deverá prejudicar cerca de 55 empresas que trabalham com segurança no DF, sendo que os bancos deverão passar por problemas, já que há uma lei federal que proíbe que agências bancárias sejam abertas sem os seguranças.
Nos hospitais, os funcionários de vigilância já começaram a adesão à greve desde a noite passada (26) e os hospitais regionais de Ceilândia (HRC) e de Taguatinga (HRT) passaram a noite sem a presença destes profissionais. No Hospital de Base foram os auxiliares de limpeza que controlaram o acesso do portão da emergência. No Hospital Regional da Asa Sul (HRAS), vigias cuidaram de pontos estratégicos à paisana, temendo represálias do sindicato. No Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), não tinha ninguém vigiando a entrada do Pronto Socorro.
Com informações do Correio Braziliense. Foto, Mais Comunidade.