Foi arquivada a investigação de denúncias feitas pelo delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa, contra o Secretário de Justiça Alírio Neto, licenciado do cargo há um mês, segundo ele mesmo, para não interferir na investigação e deve voltar ao trabalho na segunda-feira (26).
De acordo com a Secretaria de Justiça do Distrito Federal (Sejus), foi feita uma sindicância que durou 30 dias e a comisão responsável concluiu que não há provas das denúncias apresentadas por Durval.
A decisão foi tomada com base em um documento enviado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), que afirma que o secretário não é um dos citados no inquérito da Ciaxa de Pandora e outro documento da Secretaria de Transparência, que diz que Alírio não é citado em nenhuma investigação do governo local.
Convidado a depor na Sejus, Durval Barbosa não compareceu. O inquérito que apura o caso na corregedoria da Polícia Civil ainda não foi concluído.
Denúncias – Durval acusou Alírio, um ex-diretor geral da Polícia Civil e mais dois servidores da corporação de se beneficiarem de contratos com empresas de informática durante o governo de José Roberto Arruda. Na época, Neto já comandava a Secretaria de Justiça.
De acordo com a denúncia do delator do Mensalão do DEM, as empresas responsáveis pelo serviço “Na Hora”, que é administrado pela Sejus, pagariam 10% do valor dos contratos em propina e que 40% desse total iam para o secretário de Justiça, que também receberia dinheiro desviado dos contratos de prestadoras de serviço da Polícia Civil e do Detran. Durval afirmou também que o restante era distribuído a outros integrantes do primeiro escalão do GDF.
Com informações do portal G1 e foto, Agência Brasília.