Depois de conseguir que o Tribunal de Contas da União (TCU) liberasse a festa de ano-novo na Esplanada dos Ministérios na Capital Federal, a Secretaria de Cultura do Distrito Federal divulgou a programação, que aliás, foi bem diferente da anunciada, antes mesmo do fechamento dos contratos.
O TCU suspendeu o reveillon de Brasília o e suspendeu o processo de contratação das atrações, por suspeitas de superfaturamento, e o GDF foi obrigado a enxugar os gastos em quase R$ 2 milhões. Na segunda (19) veio a notícia de que em vez de Michel Teló, Arlindo Cruz. A bateria da Escola de Samba da Aruc também ficou só na intenção.
Após ser questionado pelo TCU, por suspeita de trabalhar com valores até 200% acima do mercado, o edital teve que ser enxugado e o governo teve enxugar os custos do edital de licitação e reduziu 36,5% do investimento previsto inicialmente. Devem ser gastos no ano-novo de Brasília “apenas” R$ 2,8 milhões e não R$ 4,4 milhões. Apoós conseguir reverter a decisão do tribunal, a Secretaria de Cultura fez no sábado (17) o pregão presencial na Sala Alberto Nepomuceno do Teatro Nacional. Mais de 60 empresas se habilitaram a participar da licitação.
Atrações – A festa está prevista para iniciar a partir das 20h, com a banda brasiliense Móveis Coloniais de Acaju, Natiruts, Arlindo Cruz, Pedro Paulo e Matheus e João Bosco e Vinícius. Haverá queima de fogos na hora da virada.
A produção de Michel Teló, havia confirmado o compromisso no dia 7 de dezembro, mas agora não explicou porque não virá o cantor, cotado como atração principal na primeira grade divulgada. Já a bateria da Aruc, dirigida pelo ex-secretário de comunicação do Distrito Federal Moacir Oliveira Filho, não foi procurada. “Nunca nos ligaram, soube que poderia tocar na virada do ano pelos jornais e novamente estou sendo informado que não estamos na programação pelos jornalistas”, disse.