Os pedetistas abandonaram o barco antes mesmo de o barco começar a navegar, é a conclusão que se tira da decisão de ontem, do PDT ao deixar a base aliada do Governo do Distrito Federal. Com a alegação da “Ausência, até este momento, de sinais indicando o cumprimento do ‘novo caminho’ proposto na campanha eleitoral; e prioridades conservadoras, concentradas em obras, em vez de valorizar a qualidade dos serviços públicos e das políticas sociais”, a executiva do PDT expõe as mazelas de um partido imaturo e ressentido.
O expoente do partido no DF o senador Cristovam Buarque, sentia-se preterido pelo Governo do Novo Caminho, e ao invés de ajudar os pares que ajudou a eleger a encontrar o tal do novo caminho, ficou jogando pedra na janela, como se ele mesmo não tivesse passado as mesmas dificuldades que passa agora o governador Agnelo. Na nota da executiva dizendo que o partido vai tomar o “próprio rumo”, e determinando que “Quem quiser continuar precisará apresentar a licença do partido”, os pedetistas demonstram claramente, que precisam sangrar na própria carne sua postura de ingratidão.
