Inversão da vítima. É o que parece a decisão tomada nesta terça (27) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ)(veja matéria). Francamente, senhora relatora, ministra Maria Thereza de Assis Moura! Violência sexual não é nem absoluta, nem relativa: é violência. Ainda que tenha sido paga. Ao decidir que um sujeito é inocente, porque as meninas de 12 anos teriam a liberdade sexual de se prostituir vai contra tudo o que aprendemos sobre direitos humanos, quanto mais em se tratando de crianças e adolescentes. A nós do Câmara em Pauta, indignados que ficamos, restaram algumas tristes lições. Uma delas é que o machismo partindo de mulheres pode ser ainda mais repugnante. A outra é que a Senhora nos parece entender sobremaneira de leis, porém não sabe nada sobre direitos…